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O Paraná jogou dezesseis vezes nesta Série B, ganhou 27 pontos e apenas em duas rodadas (na 3.ª e na 4.ª) fi­­cou fora do G4. Verdadeiro inquilino do grupo dos que estão, hoje, habilitados ao salto à Série A.

De todos é sabido que falta muita água para correr sob a ponte. O que ninguém pode ignorar é a constância dos bons resultados já obtidos. Sem acomodação a diretoria prossegue em busca de jogadores para reforçar o elenco. Contra o ABC o ataque foi alterado pelo treinador. Hernane – o estreante – mostrou características de atacante nato. E como todo jogador de frente acostumado a marcar gols, produziu contra o ABC um lance de rara qualidade, livrando-se de vários adversários.

Foi infeliz na finalização – parece ter escorregado – e deixou de marcar o gol que criaria facilidades ao time paranista. O técnico modificou a equipe fazendo três alterações e foi premiado aos 40 minutos do segundo tempo.

Agindo como um "profeta" o zagueiro Brinner pediu ao companheiro Castán que ficasse na cobertura e se incorporou aos companheiros e adversários na área do ABC. Antes de se mandar disse a Castán "fique que eu vou fazer o gol da vitória." E o resultado não foi outro. O utilíssimo Lima executou a cobrança da bola parada e como um torpedo o zagueiro Brinner furou o bloqueio adversário e enfiou a bola nas redes do time do Rio Grande do Norte.

Gol salvador que dá ao Tricolor o terceiro lugar do G4 da Série B. Os ventos estão soprando a favor do Paraná, na mesma velocidade em que o trabalho fora de campo é realizado pela diretoria, comissão técnica e torcida. Precisa tomar cuidado para não ser despejado do grupo de elite.

Coritiba

Finalmente os pessimistas foram obrigados a calar. Um resultado clássico do time de Marcelo Oliveira sobre o Atlético-MG, 3 a 0. Ainda não foi o mesmo time da fase brilhante da Copa do Brasil e do Campeonato Estadual. Mas, nada que exponha o Coritiba ao ridículo de campanha sombria na Série A – muito pelo contrário, aliás. O crescimento do Alviverde coincide com a qualidade do futebol do experiente armador Tcheco, verdadeiro estabilizador do meio de campo do Coritiba, aos 35 anos de idade.

Atlético

Foi punido pela falta de sorte contra o São Paulo. Sempre esteve em vantagem e só deixou de ganhar aos 45 minutos do segundo tempo com o gol de Rivaldo. Um castigo que o Rubro-Negro amarga porque a bola passou pela área – ninguém cortou – e o experiente Rivaldo estava no lugar certo, na hora certa. O resultado para o Atlético não foi ruim. Agora o time conduzido por Renato Gaúcho está batendo à porta de saída da área de rebaixamento, vale dizer, uma campanha de recuperação.

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