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O desempenho dos times paranaenses no Cam­peonato Brasileiro já foi mais eficiente. Tínha­mos três clubes na Série A e algumas campanhas interessantes, inclusive na Libertadores. Mer­­gulhamos na curva descendente.

O Paraná Clube foi rebaixado e amarga os dissabores da Série B há quatro anos consecutivos, formando equipes modestas, sérias crises financeiras e desacerto na administração. O Coritiba perdeu os privilégios da Série A e enfrentou os dias mais negros da história do clube com o inesquecível flagelo promovido pelos vândalos em dezembro de 2009. Soube ser grande, recuperou a posição no rol da elite brasileira e voltou a ser respeitado nacionalmente com a eficiência do trabalho desenvolvido no ano passado.

O Atlético tem feito do medo de ser rebaixado um catastrófico e constante perigo. Neste ano não é diferente. Vinte e sete pontos colocados em disputa e apenas dois computados no ativo do clube. Incompetente para conseguir bons resultados na gestão do futebol, tem sido pródigo em errar nos últimos cinco anos. A tendência é piorar tudo ainda mais. Recuperar o time de futebol deve demorar. A contratação isolada do uruguaio García pode vir a ser uma solução parcial. Falta muito mais.

Renato Gaúcho não é treinador de tiro longo. Temperamental, consegue se indispor com facilidade. Assume o Atlético em momento conturbado, sob todos os ângulos de análise. Ganha projeção preocupante o quadro político eleitoral. A gestão administrativa é séria mas, para descompensar, o futebol é uma lástima e o processo eleitoral é um fortíssimo divisor da vida do clube.

Neste pedaço do ano tudo vai mal para o Atlético e o Coritiba. O Paraná Clube consegue se sustentar no G4 da Série B depois de viver no inferno que fez arder a alma tricolor.

Coritiba e Atlético têm tempo para recuperação na classificação, mas não muito. Difícil e estressante trabalho.

No Paraná, o desafio é não fraquejar. Precisa matar um leão por dia para chegar ao sonho de voltar à Série A.

E a seleção?

Até agora não convenceu nos dois empates conseguidos. Neymar e Ganso não repetiram, ainda, as maravilhas que fazem no Santos. Estão devendo. Existe jogador de bom histórico em clube. No selecionado nacional falta futebol de qualidade. O exemplo mais contundente é o argentino Messi. Excelente no Barcelona e discreto ao defender a Argentina. Um contraste explicado com argumentos diferentes. Um deles o fato de nunca ter jogado em clube do país em que nasceu. Adolescente, foi logo para a Espanha e esbanja talento especial.

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