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O Paraná chegou a sonhar com o título brasileiro. Disputou a liderança do primeiro turno com o São Paulo e foi derrotado. Enfrentou algumas turbulências técnicas no segundo turno, perdeu qualidade técnica, preocupou a comissão técnica e deixou a torcida assustada. Não demorou muito e o abalo foi superado.

O Tricolor recuperou a confiança, voltou a jogar um futebol simples, marcado pela eficiência. Readquiriu a consciência das limitações e multiplicou esforços físicos e emocionais. Retomou a aplicação tática e com o comando firme de Caio Júnior firmou posição entre os primeiros da classificação.

Chegamos ao final do Campeonato Brasileiro e o Paraná busca, concretamente, a magia representada pela Libertadores. Tem vantagem significativa sobre o Vasco da Gama, no número de pontos e de vitórias, caso precise ser amparado pelos critérios de desempate. E mais: joga em casa contra o São Paulo e o concorrente enfrenta o Figueirense em Florianópolis.

Convenhamos, parada dura para os cariocas. O São Paulo vem com uma equipe sem alguns titulares. Não podemos esquecer que para ser campeão, antecipadamente, é preciso ter mais do que time titular. É necessário possuir um elenco de muita qualidade. Logo, o São Paulo deve ser temido e respeitado. O Paraná carrega neste campeonato a marca da derrota contra o Fla-mengo, jogando na Vila Capanema e contra um time de reservas.

Com o importante argumento de que o Fla não tem, nem que faça muita força, a qualidade técnica do tetracampeão brasileiro. A determinação dos paranistas deve alcançar a superação, em todos os sentidos. Qualquer descuido pode ser fatal. E a torcida tem papel preponderante no cenário desenhado. A Libertadores é o limite, para o time e para os torcedores. Haja coração.

Entre o mar e o rochedo

Na luta interminável entre o mar e rochedo, quem apanha mesmo é o marisco. Figurativamente, o marisco é a instituição Coritiba e os gladiadores da situação e oposição estão batendo forte no clube. A cada dia um novo desdobramento. Uma entrevista com versões diferentes, denúncias inéditas e posições contraditórias.

A neutralidade diante dos fatos não me agrada, menos ainda, a parcialidade dolosa. O maior culpado pela crise que atormenta o Alviverde é o seu presidente. Peca pela vaidade, pela teimosia e pela indesculpável lista de erros na condução do futebol. Perder é do jogo. Errar faz parte do perfil humano. Mas errar continuadamente e perder por incompetência reiterada não tem perdão.

Para o Coritiba deixar de ser marisco a receita é simples e indolor: humildade, humildade e humildade. Um mínimo de amor ao Glorioso, ajuda. E como.

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