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O Coritiba já poderia estar virtualmente de volta à Série A. Como o futebol não é ciência exata e nem sempre ganha quem joga mais é fácil constatar uma grande verdade. O futebol do Coritiba está sobrando. Perdeu jogos incríveis nas últimas rodadas da primeira etapa. Chegou a ficar ameaçado de sair do G4, experimentou o dissabor do quinto lugar por poucas horas e teve qualidade e determinação para recuperar logo uma das quatro principais posições.

Voltou para o Couto Perei­ra, recuperou jogadores lesionados e consegue disparar na liderança com cinco pontos de vantagem sobre o segundo colocado. Mais importante ainda é a vantagem de dez pontos sobre o quinto colocado. É uma campanha que merece o total reconhecimento dos analistas e dos torcedores. A vitória contra o Bragantino foi sofrida. Abriu uma vantagem de dois gols, permitiu ao adversário o empate, desperdiçou um pênalti, não perdeu a calma e viu o jogo terminar com uma vitória de time determinado.

Não é hora de comemorar nada além da liderança conquistada. Muitos clubes foram rebaixados na história do Brasileiro. Nenhum teve de sobreviver as dificuldades postas à frente do Coritiba. Citarei apenas uma, as outras são consequência do cumprimento da rigorosa punição do STJD. Dez jogos feitos em Joinville, longe da torcida. Não é fácil.

Falta de ataque

É o pecado do Atlético. De tantas contratações feitas é incrível, mas, obrigatório reconhecer os erros do Rubro-Negro. Com tantos gols perdidos foi impossível derrotar o Santos. Nieto o campeão do desperdício. O sonho de alcançar o grupo da Libertadores não está descartado. Convenha­­mos, precisa melhorar muito para chegar lá. Não dá para perder a recuperação alcançada com Carpegiani, quando saiu dos riscos do rebaixamento.

Paraná

Cada vez pior e mais perto da perigosa zona do rebaixamento. A troca de treinador não causou o impacto esperado no primeiro jogo de Roberto Cavalo. Um modesto empate.

Saudade

Do estimado João de Pasquale. Convivência profissional que iniciamos em janeiro de 1959 sob a direção do querido Maurício Fruet. Pasquale era comentarista, com Marcus Aurélio de Castro e Raul Mazza do Nascimento. Os narradores, além do Maurício, Aloar Ribeiro, Wilson Brustolim e Mauro Edison. Dois adolescentes, Antônio Cury e este colunista completavam a equipe e com os veteranos aprendemos as primeiras lições. Pasquale terminou os seus dias como nosso confrade na Mesa Real já aos oitenta e um anos de vida. Morreu um atleticano ferrenho, tratando com a mesma cordialidade clubes e torcedores adversários. Siga em paz amigo Pasquale, Cidadão de Curitiba, com sangue italiano.

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