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É a segunda temporada consecutiva que o Paraná tenta voltar para a Primeira Divisão. Dois fracassos. Faltou dinheiro, não existiu planejamento correto e o comando de futebol foi um desastre. Lições repetidas e não assimiladas. Como se as pessoas que dirigem não tivessem a mínima percepção da realidade dos incidentes sucessivos, ou seja, erram e não se corrigem.

Uma das lições mais empolgantes da vida é aprender depois de errar. Quando se diz que errar é humano, estamos proclamando que o erro faz parte da formação das pessoas. Até os sábios falham. O doloroso é repetir o erro ignorando soluções adequadas. Não precisa ser gênio. Basta ser sensato, evitar a teimosia e agir com prudência sem parar no tempo.

O Paraná tem dirigentes com boas intenções, a começar pelo seu presidente. Nesses dois anos de penúria na Série B faltou competência para organizar e administrar o futebol. Técnicos fracos – sem perder a soberba –, jogadores sem qualidade e ausência de bom assessoramento na delicada área de conduzir o futebol. O Paraná enfrentou problemas políticos, éticos, suspendeu do quadro social um ex-presidente e vive o calvário da falta de dinheiro. Mesmo com a escassez de dinheiro – provocada pela deformação dos critérios de distribuição da receita da televisão –, a administração financeira do clube foi positiva nesses dois anos. Mais de cem ações trabalhistas resolvidas judicialmente, com o pagamento de indenizações, algumas pela brutal negligência de ex-dirigentes. Alguns deles deveriam ser proibidos de participar da gestão do clube, em benefício da moralidade.

Aos olhos de torcedores e analistas o máximo ao alcance do Tricolor é não cair para a Série C. Muito pouco para a história do jovem clube, vitorioso logo depois da fundação e decadente nos dias atuais.O episódio Danilo

O Atlético não pode reclamar da escalação do zagueiro pelo Palmeiras e nem da ausência do pagamento dos R$100 mil até o momento. Não há possibilidade, inclusive, de acusar o time paulista de aético por ter utilizado Danilo contra o Rubro-Negro. A multa fixada no documento de cessão do jogador representa a autorização do próprio Atlético para a escalação do zagueiro. O momento de fazer o pagamento não está definido em contrato. A presunção é que seja realizado até o final do termo de empréstimo, quem sabe, no instante em que o Palmeiras resolver adquirir os direitos econômicos do jogador, dentro de uma negociação mais ampla. O que é combinado não é caro.

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