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O Atlético voltou a frustrar a expectativa da torcida. Contratou Branquinho, teve a volta de Paulo Baier, Neto, Manoel e parcialmente o retorno de Bruno Mineiro, aproveitado nos últimos minutos de jogo. Os mineiros – não confundir com Alex e Bruno - dominaram o jogo e apenas nos últimos minutos sentiram um pouco de pressão.

Já tranquilos com o placar de 3 a 0, relaxaram e deram espaço para o futebol rubro-negro. Primeiro em cabeçada perigosa do atacante Bruno Mineiro que inexplicavelmente estava no banco de reservas assistindo ao jogo e logo depois o gol do artilheiro atleticano neste ano. Impossível entender os critérios do treinador rubro-negro. Tem insistido com Alex e deixa Bruno longe da equipe. Não se trata de trocar um mineiro por outro. A verdade nítida é que o Alex de hoje não lembra em nada o artilheiro que brilhou em temporadas passadas. E o Bruno entra no jogo com vontade de fazer gols. Para agravar o descompasso das decisões do técnico com as necessidades atleticanas, Paulo Baier, Alan Bahia e Bran­­qui­­nho jogaram o mínimo possível.

Nem o mais novo contratado, Branquinho, conseguiu clarear o futebol sofrível do Atlético. Jogou na escuridão. O quinto mês do ano está no fim e o Atlético ainda não tem um time definido. Qual é o ataque titular? Valência e Alan Bahia continuarão no time com o futebol de baixa qualidade dos últimos jogos? A derrota de ontem era previsível, mas, o nosso Atlético poderia ter jogado um pouco de futebol com qualidade. Grave também a insegurança do técnico que o Atlético pretende manter. Quando acordar pode ser tarde demais.

Perda de tempo

Os curitibanos já sabiam que a seleção brasileira não se exporia ao público. Logo, não vejo razão para tanta reclamação de alguns teimosos que insistem em ir às cercanias do CT do Caju.

Deve ser falta de outra coisa para fazer. É uma perda de tempo. E não adianta reclamar de Dunga. Já estava tudo determinado. Só entra no centro de treinamentos quem é importante para o trabalho do selecionado como o cardiologista Costantino Costantini, requisitado para fazer avaliação médica especializada nos jogadores, pela sua reconhecida competência e diretor de hospital com equipamentos de última geração. Apenas profissionais da área médica avançam o portão do CT.

Preocupação

Antes de seguir para a África do Sul a delegação brasileira vai cortejar o presidente Lula. Há muitos motivos para fazer isso, políticos e financeiros. Mas tenho uma preocupação.

Torcedor do Corinthians, Lula já foi assistir até treinamento do clube e vestiu camisa oficial. Pois bem. O presidente tem o direito legítimo de torcer para quem quiser. Mas, vale a péssima lembrança: depois de tantas declarações de amor, recíprocas, o Timão perdeu o Cam­peonato Paulista e foi eliminado da Libertadores. Simples coincidência?

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