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A goleada que o Atlético tomou do Náutico foi acachapante. E não só pelos cinco gols. Pela ausência de luta, fragilidade ofensiva e falhas infantis. O time paranaense começou um processo de recuperação que inspirou sua torcida a provar ao Sr. Mário Petraglia que ela não é uma falácia. Bem ao contrário, é a força propulsora de uma equipe limitada, como foi na vitória contra o Paraná, apesar do escandaloso pênalti não marcado pelo árbitro.

Contra o Náutico, o Atlético sentiu a falta do entusiasmo da grande torcida e sucumbiu com facilidade, causando uma profunda decepção até para os analistas que costumam assistir aos jogos com serenidade e distanciamento crítico.

A defesa parecia uma peneira cheia de rombos, o meio-campo não marcou e muito menos criou e o ataque foi uma nulidade. Não gostaria, mas o Atlético parece que voltou às origens. Débil, tímido e presa fácil para o adversário.

Goleada impiedosa que reduziu a importância da apresentação do projeto técnico de finalização do Estádio Joaquim Américo. A torcida está interessada em vitórias e vive delas. O resto ainda é sonho.

Eleição no Paraná

Relatei em artigo recente rápida conversa com o ex-presidente Darci Piana, que mostrou-se preocupado com o processo sucessório no Paraná. Disse que a eleição já causava prejuízos ao time de futebol e os planos para o Campeonato Brasileiro estavam sendo abalados. Acertou no alvo. O time piorou e a pontuação causa traumas na torcida.

Para tentar consertar a situação, vários dirigentes tricolores se movimentaram e foram atrás de uma solução pacificadora. Parece que houve um entendimento. O atual presidente se afasta do processo eleitoral e os "bombeiros" vão buscar uma saída conciliatória.

Os erros acumulados podem ser desconsiderados e uma anistia está à vista. Nada será perdido se o Paraná se mantiver na Primeira Divisão.

Jornal do MUC

Estou recebendo exemplar da primeira edição do Jornal do Movimento Unido Coritibano. Gostei de duas matérias. A que trata da conquista do Torneio do Povo e a que enfatiza a necessidade de o Coritiba preservar o Estádio Couto Pereira. O Torneio do Povo representa o primeiro título de repercussão nacional que o Coritiba ganhou. Estive presente em Salvador na noite memorável da expressiva conquista contra o Bahia, graças ao gol de empate marcado por Hélio Pires, já nos descontos.

Saudade do futebol daqueles craques. No comando técnico estava Elba de Pádua Lima, o Tim, e na presidência Evangelino Neves.

Agora, os campeões reivindicam o reconhecimento da CBF como um título de graduação nacional. O Coritiba disputou com Flamengo, Corinthians, Internacional, Atlético Mineiro e Bahia. O Coxa quer a segunda estrela, pelo título que ganhou em l973.

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