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Tem muito torcedor do Coritiba apostando na influência da temperatura para ajudar o time no jogo desta noite contra o Ceará no Couto Pereira. Não vejo nisso nenhuma importância. É assunto mais psicológico. As diferentes temperaturas são controladas pelo vestuário usado e no futebol também pela dosagem do aquecimento muscular. O que vai contar é a qualidade do jogo de cada um.

O Coritiba não está em crise técnica. Alternância de conduta é normal no futebol. Pelé já conheceu tardes e noites de infelicidade, lógico, coisas passageiras. A queda de produção de alguns titulares do clube é normal. A carga no biênio 2010/11 é pesadíssima. Tudo foi um sucesso esplendoroso até a decisão da Copa do Brasil. O título não conquistado não diminui a força coletiva do Alviverde. Posições pontuais em baixa são normais. O azar coritibano é que vários jogadores importantes deixaram a equipe por lesões e punições. A harmonia da equipe também foi quebrada por redução de produção, casos de Léo Gago, Davi, Rafinha e Bill para ilustrar.

Os problemas estão postos à mesa. O técnico Marcelo Oliveira vai abandonar o conservadorismo e mexer no time para o jogo desta noite contra o Ceará. Pensar que o frio vai ajudar o Coritiba é não analisar o futebol com seriedade. Por isso Marcelo treinou escalações diferentes para o confronto. O adversário merece respeito, emplacou grande vitória contra o Palmeiras. Certo é que Rafinha não joga nos próximos quinze dias. As opções do treinador estão concentradas em Tcheco, Everton Costa, Marcos Aurélio, Leonardo e Everton Ribeiro. De todos eles aposto na presença segura de Leonardo e Marcos Aurélio. O restante do time está na cabeça do técnico coxa-branca. Ganhar do Ceará é fundamental para o bicampeão paranaense. O frio implacável e gostoso de Curitiba não joga.

Atlético

Sem técnico efetivo e nem definição sobre o nome que vai responder pelo comando da equipe, o Atlético está no Rio para enfrentar o Fluminense de Abel Braga. A fase do Rubro-Negro é crítica, e não de agora, faz muito tempo, mesmo antes da eleição dos atuais dirigentes. Conseguir a primeira vitória neste Brasileiro é, ou será, um bálsamo para o cansaço de tantos resultados negativos.

Paraná

Perdeu do Vitória, mas ainda está no G4. Foi derrotado pela falha inacreditável da defesa. Cris, Amarildo e o goleiro Zé Carlos foram infantis e tomaram um gol que não acontece com frequência. Pelas circunstâncias foi um resultado bem diferente do esperado e possível.

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