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Depois de uma campanha promissora no início deste Campeonato Brasileiro, o Tricolor desmoronou, mergulhou na área crítica dos degolados e conseguiu sair dela com um bom jogo contra o Fluminense. Hoje pega o América, lá em Natal, adversário já virtualmente rebaixado, mas sempre disposto a fazer uma graça. Aprontou na Vila Capanema e derrotou o Paraná na primeira grande decepção dos torcedores paranistas. Foi doloroso e decepcionante no início de uma derrocada que desestabilizou o time e mexeu com as estruturas políticas do clube.

As primeiras dúvidas sérias sobre a eficiência administrativa surgiram simultaneamente com os maus resultados. Como o futebol é paixão, as dúvidas entraram em ebulição e se transformaram em fogaréu rapidamente debelado. Valeu a intervenção de pessoas lúcidas e comprometidas com a vida do clube, longe de interesses pessoais. Houve um aprofundamento para identificação das causas da crise política e os "investigadores" concluíram que houve negociações prejudiciais ao clube, com prejuízos financeiros. Se a situação financeira já não era boa, por conta da discriminação injusta e grosseira imposta pelo Clube dos Treze, é fácil concluir que qualquer sangria nos cofres tricolores abala mesmo.

Negócios lesivos ao Paraná foram feitos e duas sérias crises se confundiram, a técnica e a financeira. Precisa mistura mais explosiva? Diante de tudo isso o Tricolor perdeu o direito de sofrer novas derrotas se quiser ficar na Primeira Divisão.

Em campo o time tem de ter atitude firme, sem medo de ser feliz. Repetir a atuação contra o Fluminense pode ser o caminho de uma vitória importantíssima. Não gostei da idéia disseminada entre os jogadores, considerando os confrontos de hoje e de domingo contra o Figueirense como os mais fáceis dos que faltam. Este não deve ser o emocional dos paranistas. Melhor será pensar que cada jogo é uma decisão, sem pretender estabelecer hierarquia de dificuldades.

E o Coritiba?

Foi triturado pelo Fortaleza, continua líder, mas não deve perder a concentração. A atuação diante dos cearenses comandados por Zetti foi vexatória. Cuidado com o CRB.

Biblioteca do Futebol

Recebo do pernambucano Galba de Araújo o livro Futebol – Sistemas de Jogo. O autor é formado em direito pela famosa Faculdade de Olinda e um estudioso do futebol. Está morando em Curitiba por influência da filha Patricya, médica infectologista que alimentou o desejo de exercer a profissão na capital paranaense e trouxe a família na bagagem. Galba não despreza uma oportunidade de dirigir um time de futebol. Obrigado pela leitura da coluna e referências pessoais.

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