• Carregando...

Os principais clubes paranaenses estão brilhando neste começo de 2007. Em competições diferentes e contra adversários de força diversa. O Paraná Clube faz uma boa campanha na Copa Libertadores, obtendo expressivos resultados contra chilenos, bolivianos e venezuelanos. Não se deu bem contra o outro brasileiro do grupo, o Flamengo. Perdeu os dois jogos, mas no Maracanã fez uma grande partida. Agora joga uma cartada importantíssima em Potosí, na altitude boliviana. E encerra sua participação nesta fase atuando na Vila Capanema contra o Unión Maracaibo. Tem tudo para se classificar em segundo lugar e seguir adiante.

O Coritiba e o Atlético vão bem na Copa do Brasil. Cada um já eliminou dois adversários. Que venham Botafogo e Atlético Goianense. A tendência é que a cada volta os adversários sejam mais difíceis. Claro, os melhores vão passando pelo gargalo e chegando mais perto das fases mais qualificadas.

O Coritiba deixou de ser o time medíocre de 2006. Ganha mais qualidade, contrata melhor e recuperou a confiança de sua torcida. E jogar com a torcida ajudando é outra coisa. Que o diga o Atlético que derrotou o Vitória principalmente porque a massa rubro-negra esteve ao seu lado o tempo todo, sem aliviar para os baianos.

Sábios ou gênios? Normais

Tem gente que tem o péssimo costume de endeusar os dirigentes de clubes de futebol. Mesmo quando erram são elogiados, sob pretextos diversos. O caso concreto do preço dos ingressos no Estádio Joaquim Américo. A diretoria do Atlético há anos insiste em cobrar mais que os outros clubes, afastando da Baixada um punhado de torcedores. Foi necessário que os jogadores fizessem um movimento junto à diretoria para que os preços fossem reduzidos. O fato prova que os dirigentes (autocráticos e vaidosos) são menos sensíveis do que os jogadores. Enquanto estes sabem qual a importância da grande torcida no estádio, aqueles, encastelados em seus gabinetes de luxo, ignoram a força da torcida que delira, sofre e esbanja alegria. Tudo no mesmo jogo.

Por teimosia, egocentrismo, vaidade exacerbada de dirigentes que não conhecem o cheiro do povão que vai de ônibus ao estádio, deixa de comer para comprar o ingresso e não mede sacrifício para torcer pelo time do coração. Não há dirigentes sábios ou gênios. Todos são normais, quando acertam. Teimosos e incompetentes quando erram.

E agora, como fica?

A pergunta que está na ponta da língua da torcida do Atlético. O ingresso volta subir depois da sabedoria dos jogadores e da capitulação dos dirigentes? A teimosia dos dirigentes vencerá a sabedoria popular? Vox Populi, Vox Dei (Voz do povo, Voz de Deus). Assim seja. Amém.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]