Os conselheiros do Corinthians Paulista saíram da letargia. Por maioria esmagadora resolveram afastar da presidência Alberto Dualib, que, como verdadeiro "dono" da instituição conduziu todo o processo que resultou na parceria com a MSI, grupo investidor de capital estrangeiro. E de dinheiro suspeito especialmente da Rússia.
Dualib fez de tudo para consumar a parceria e chegou ao ridículo de expor o tradicional clube ao vexame de contratar os argentinos Daniel Passarela, Tevez e Mascherano em transações nebulosas. O presidente do Corinthians deveria não só ter vergonha dos prejuízos causados. Deveria se demitir, reconhecer a culpa e entregar o futuro clube a pessoas de bem.
Não foi por falta de aviso que a tragédia aconteceu. Dualib foi pressionado fortemente pela oposição. Resistiu usando os mais baixos golpes. Entregou o Corinthians aos desonestos e aproveitadores de ocasião. E, com certeza, tirar benefícios pessoais e familiares. A neta de Dualib foi designada pelo avô para gerenciar todas as contas de publicidade. Ganhou muito dinheiro à custa dos gastos generosos autorizados pelo vovô pródigo, irresponsável e sem cuidado com o sentimento de vergonha, que nunca teve no desastroso episódio.
É muito triste o ser humano envelhecer, perder a dignidade e ficar moralmente desnudo e execrado pela opinião pública. O Corinthians é uma paixão brasileira, detentor da segunda maior torcida do país. Não pode servir de escada para roubalheira. O que seria do Corinthians se Alberto Dualib controlasse a maioria do Conselho Deliberativo? A imoralidade continuaria intocável. Felizmente, corinthianos com amor ao clube, vergonha na cara e revoltados com a gatunagem, tomaram a única decisão comportada pela situação escandalosa. Despacharam Dualib para o inferno e devolveram o Corinthians, ao menos, ao purgatório.
Quem tem medo de oposição, e tudo faz para destruí-la, tem trapaças a esconder. Se for necessário, os trapaceiros aliciam através de métodos diversos e condenáveis todos os que podem fazer parceria com a imoralidade, mentindo, fraudando, praticando atos mesquinhos. Para essa gente a honra, o caráter e o respeito ao próximo não valem absolutamente nada. Ser canalha dá menos trabalho, mais lucro financeiro e nenhum compromisso com a moralidade.
Post Scriptum
Aprendi na vida parlamentar que ser situação ou oposição tem a mesmíssima importância. Basta ter caráter, honestidade e comportamento adequado ao papel a desempenhar. O povo brasileiro agradece.
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