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Como esperado, o Coritiba vai encontrando o melhor futebol que pode praticar. Contra o Iraty, desencantou e goleou com categoria: 5 a 1. Quem joga para não perder e dificultar a marcação de gol pelo adversário, normalmente perde. O resultado fica previsível. Quem renuncia ao direito de tentar ganhar, jogando fechado, entrega o campo para a equipe que é melhor e cresce com facilidade por saber aproveitar os espaços cedidos.

Mostrando aproveitamento ofensivo e produzindo jogadas coletivas envolventes, não foi difícil para o Alviverde golear o Iraty. Gostei de Re­­nan Oliveira e de Davi, oportunistas e fatais nas finalizações A defesa ainda está devendo. No meio de campo, o experiente Tcheco foi melhor do que Júnior Urso. Rafinha esteve dentro da mé­­dia. Ao natural, sem precisar chegar ao extremo do esforço, o tricampeonato está encaminhado.

Atlético persegue

O Rubro-Negro está na cola do Coritiba. Terceira vitória, a mais valorizada até agora. É líder como o rival e mostra uma equipe que vai adquirindo personalidade. Caminha para firmar o padrão de futebol que o técnico Carrasco quer. Paulo Baier, mesmo com o forte calor de Paranaguá, mos­­trou toda sua utilidade ao Atlético, inclusive marcando o gol que abriu a vitória.

Outro bom resultado quem conseguiu foi o Jotinha, ao derrotar o Londrina no Ecoestádio. Cavalheiro, Joel Malucelli reitera que o Atlético pode usar o estádio do Barigui quando quiser, sem preocupações com remuneração pelo empréstimo.

E está confirmado. Em junho, o clube de Ma­­lucelli volta a adotar o nome que já teve, abandonando o atual e infeliz nome que sempre recebeu a censura deste colunista. O Joel enxerga e não teima.

Alegria

Pelos 70 anos de Sérgio Prosdócimo, comemorados com grande pompa no Clube Curitibano. No convite, uma frase bem ao estilo da franqueza do estimado Sérgio: "Você está sendo convidado porque em algum dia de minha vida me fez fe­­liz". Parabéns, querido amigo e ex-presidente do Coritiba.

Tristeza

Sentimento pela morte de Nillo Izidoro Biaz­­zetto, zagueiro e capitão do Atlético Paranaense de 1949, quando nasceu o único Furacão da história do Rubro-Negro. Perdemos uma criatura humana singular. Fez carreira como bancário, alcançou vários postos de direção no Banco do Estado do Paraná, sempre com lisura acima de qualquer suspeita. Por suas fortes convicções políticas, chegou a ser preso. Recebeu o apoio do amigo José Pe­­droso de Moraes, socorrendo a família. Nillo e Pedroso: uma dupla de amigos que a vida deu ao colunista.

Curiosidades

Contadas pelo ex-médico do Pinheiros, Ciro Kessel. Impiedoso, o elegante técnico argentino Armando Renganeschi, inconformado com a perda de um pênalti pela equipe, descarregou sua ira sobre o cobrador, aplicando-lhe uns petelecos no intervalo.

Outra: em jogo na cidade de Bandeirantes, o folclórico e agressivo dirigente Serafim Me­­ne­­ghel deixou à disposição do Pinheiros uma garrafa térmica de café. Começou o jogo e foi um tal de procurar o banheiro sem fim. A "gentileza" de Meneghel foi batizada com um forte diurético. Daí...

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