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A torcida do Atlético que foi a Paranaguá foi além, foi à loucura pela raiva causada pelo time contra o Goiás. Um jogo de má qualidade do Rubro-Negro. O presidente atleticano sempre que mexeu no comando da equipe mostrou-se um errante.

Carrasco cometeu falhas, como todo ser humano. Ao receber um time desanimado foi otimista, aplicou mas­­sagem cardíaca, reuniu o grupo para sessão de psi­­cologia, verbalizou conselhos e tolerou o intolerável, intromissão no seu trabalho de escalar a equipe. Foi proibido pelo presidente de escalar jogadores como Guerrón, Morro García e outros profissionais.

Como uma alma penada perambulou pelos caminhos escuros do clube administrado só com a volúpia de fazer um estádio para a Copa do Mundo batendo com insistência às portas de Beto Richa e Luciano Ducci. Já deve ter cansado os governantes. No povo atleticano tem causado náuseas pelo sofrível desempenho em campo. As emissoras de rádio e a televisão filtraram pelos seus microfones as manifestações da torcida irada no Gigante do Itiberê. Os torcedores não encontraram Petraglia e partiram para cima do presidente do Conselho deliberativo. Bettega pagou a conta de responsabilidade de MCP.

A plateia rubro-negra quer o cumprimento das promessas eleitorais. O torcedor não quer saber de Copa. Quer ver em campo um time competitivo comandado por um treinador com autoridade e sem submissão indevida. É tudo que os fiéis e leais simpatizantes do clube da Baixada querem. O resto faz parte do ideário comercial do presidente metido a entender de futebol, especialista em chutar pela linha de fundo. A torcida do Atlético merece respeito. Cansou de passar vergonha.

Passeio do Coritiba

Marcelo Oliveira, competente e astuto, colocou em campo uma equipe mesclada por reservas tradicionais e atletas titulares que estiveram ausentes em jogos recentes. A receita foi acertada. Pereira voltou e abriu o caminho da vitória. Marcel finalmente fez gol e Tcheco deixou sua marca de utilidade com um gol e boa atuação. Bom ver Rafinha outra vez no time com disposição, velocidade e competência. Sobrou futebol para o Alviverde, que jogou ontem "com um olho no padre e outro na missa", como cansou de dizer o destacado repórter do nosso rádio de boas lembranças J.Pedro.

Grande vitória do Coritiba para embalar a torcida à espera do São Paulo pela Copa do Brasil. Quem tem elenco e técnico inteligente sempre pode vencer. O Coritiba subiu na classificação.

Paraná ganha outra

Na maior parte do jogo, o Tricolor encontrou resistência do time de nome tão estranho quanto sua desorganização. Fez 1 a 0, sofreu o empate e quando Ricardinho resolveu arrumar o time e escalar Douglas Packer a vitória de 3 a 1 foi obtida sem maiores sacrifícios.

A figura do jogo foi Wellington Silva, com dois gols. O Paraná poupou a maioria dos titulares, continua invicto e cresce em chão sólido. O Tricolor dá um exemplo de trabalho planejado e executado com humildade e determinação. Agora é centrar novamente a atenção na Série B do Brasileiro.

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