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Derrotar o líder do Campeonato Brasileiro sempre é resultado para ser muito festejado. Especialmente quando o árbitro atua contra e o adversário é um clube da dimensão do Corin­thians. O Coritiba foi discreto no primeiro tempo. Marcos Aurélio e Anderson Aquino praticamente anulados e quase sem jogada pelos lados do gramado, o Coritiba fez o suficiente para não perder, contando com o brilho de Vanderlei e o desperdício dos paulistas.

No tempo final chegou a vez de o treinador Marcelo Oliveira trabalhar. E aí o Alviverde mostrou os méritos que estão marcando sua vida neste ano. As entradas de Everton Costa e Caio Vinícius foram fundamentais para dinamizar o futebol coritbano. O jogo ficou desequilibrado, com vantagem visível para o Coritiba. O gol passou a ser uma consequência natural do jogo que o Glorioso passou a praticar no segundo tempo. E aos 27 minutos falta pela lateral direita do ataque paranaense. Rafinha alongou a bola na área na cabeça de Éverton Costa. Sem ser egoísta, Éverton passou a bola com precisão para Jonas, invertendo o sentido do lance e oferecendo a bola para o lateral coxa-branca colocar a bola nas redes.

Os corintianos reclamaram do resultado justificando com duas finalizações na trave. Chute na trave é chute errado, digo eu. Justiça no futebol é bola na rede. A vitória do Coritiba não pode ser contestada, para um público de quase 30 mil torcedores. Com a vantagem, o Alviverde sobe para o 8.º lugar e se aproxima dos melhores da competição. Foi a vitória de maior repercussão do Coritiba.

Tcheco mostrou mais uma vez que é um jogador guerreiro e valente. Lesionou o dedo médio da mão esquerda e para quem viu de perto pela televisão como ficou a curvatura do dedo machucado foi assustador. Vitória de gala do Coritiba.

Lopes, muito corajoso

Para assumir a direção técnica do Atlético na situação em que se encontra o Rubro-Negro é necessário ter muita coragem. Mal chegou – será que já assinou contrato ? – e Antonio Lopes foi a Porto Alegre para comandar o time contra o Grêmio. Por favor, sem exagero, o Delegado merece piedade da torcida. Ninguém tem o direito de querer mais do que o veterano e bom-caráter Antonio Lopes pode fazer. O Atlético parece estar condenado. Só um milagre salva o Rubro-Negro. Difícil para o torcedor aceitar passivamente o que está acontecendo. Muito dinheiro foi investido, sem bons resultados. O time do Atlé­­tico é motivo de pena. A goleada do Grêmio complica muitíssimo a vida atleticana.

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