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Bom ano rapariga em flor, bom ano rapaz, caprichem, vocês nada tem a perder exceto seus grilhões.

– Salud!

– Y mujeres! (Y hombres!)

– Y plata! Porque sin plata no hay mujeres... ni hombres, por supuesto...

Dei rápida olhada nos textos que batuquei da metade de outubro para cá e cheguei à conclusão que pouco escrevi sobre o CAP, Clube Atlético Paranaense, também conhecido nas "quebradas do mundaréu" como "o Furacão da Baixada". Vou batucar mal traçadas linhas sobre o "Trétis", como dizia o saudoso Anfrísio Siqueira, presidente da "Boca Maldita". Tempo.

Furacão é justa homenagem à equipe campeã de 49. E ao legendário ataque, Viana-Rui-Neno-Jackson-e-Cireno. E ao "gringo" Sanguinetti. E ao Wilson. E ao Waldomiro. E ao Délcio. E ao Valdir. E por último, mas não ao menos importante, ao Laio.

Laio, o goleiro, não o desafortunado pai do Édipo, aquele, do famigerado "complexo", assassinado pelo filho, lembra? Que acabou por casar com a mãe... Não, não é este Laio, cara pálida, não faça confusão. Voltemos ao Atlético de hoje, ao "Furacão da Arena".

Leio nas folhas e nas páginas da internet que o clube já liberou quase 15 atletas! E isso é apenas o couvert, a abertura dos trabalhos para o ano da graça de 2006. Pá de gente, hein? Uma equipe e quatro reservas. Não é para menos. O Atlético chegou a ter – segundo as más línguas – quase 60 jogadores na temporada de 2005. Sem contar as assim chamadas categorias de base. Haja CT para abrigar tantos atletas!

Hora da verdade

Chegou a hora da verdade. Que tem duas faces: a do corte, da degola; a da contratação, do recrutamento. Unidas pelo ato de avaliar, positiva ou negativamente. "Ai, mamãe!"

Quem entende de bola entende de jogador de bola, sabe separar o joio do trigo, distinguir o gato da lebre. Claro, todos erram pois todos são humanos, mas uns erram mais que os outros. Os incompetentes mais que os competentes, os fanáticos mais que os sapiens, os amadores mais que os profissionais.

Ajuda desinteressada

No livro sobre mestre Russo, "O sábio de chuteiras" – que irá ao ar esse ano – sugiro índice da (in)competência nessa área, a mais importante do mundinho do rude e velho esporte bretão.

Por amor à simplicidade, ele é binário, com apenas dois dígitos,1 e 0. Quanto mais próximo do zero, mais competência; quanto mais próximo do um mais incompetência. Isto é, quanto menos erros forem cometidos, mais próximo do zero, certo? E quanto mais erros, mais próximo do um, certo? Elementar, Watson. Que tal adotá-lo?

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