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Está se tornando cada vez mais comum a reclamação de dirigentes, técnicos e jogadores contra as arbitragens. E não se trata de problema regional, pois em todos os cantos do planeta a performance dos homens do apito tem sido contestada. Anteontem foi a vez de o Corinthians desancar o juiz do jogo com o Emelec, pela Libertadores.

O problema é que nos últimos anos decaiu acentuadamente o padrão geral da arbitragem no futebol. Impressiona a quantidade excessiva de equívocos cometidos pelos apitadores e as interpretações dos fiscais de linha, auxiliares ou o nome que se queira dar aos bandeirinhas.

E a decisão do título paranaense inicia-se sob o signo da desconfiança e muita exigência em torno da arbitragem. Apito à parte, diante do gigantismo do Atletiba os torcedores até se esquecem do quanto foi arrastado, desinteressante, deficitário e enjoado o campeonato nos dois longos turnos classificatórios.

Tecnicamente, o jogo promete ser bom tanto quanto foi o anterior, que deu o título do returno ao Coritiba. Melhor estruturado e sem invenções por parte do técnico Marcelo Oliveira, o Coxa deve manter o estilo de jogo cauteloso, mas agudo nos contra-ataques.

O Atlético, por sua vez, poderia ter despachado o Cruzeiro depois de um ótimo primeiro tempo, quando foram desperdiçadas diversas oportunidades reais de gol. O placar de 1 a 0 parece minguado para a Copa do Brasil, mas pelo regulamento da decisão estadual ele vale tanto quanto uma goleada.

Federação

Desmoralizante sob todos os aspectos o despejo da Federação Pa­­ranaense de Futebol de sua sede. Fruto de décadas de desmandos e muitas denúncias de corrupção na administração Onaireves Moura, sem que os inquéritos policiais e processos judiciais tenham apresentado os resultados esperados pelo público esportivo.

O que houve, na prática, foi a simples troca de guarda no comando sem que os gestores que levaram a entidade à bancarrota tenham sido processados. Pelo menos não soubemos de nenhuma sentença promulgada pela Justiça.

Operário

Nas homenagens prestadas ao centenário do Operário Ferroviário de Ponta Grossa, omiti o nome do famoso ponta-esquerda Otavinho na relação dos melhores jogadores.

Escrevi de cabeça, sem consultar os arquivos, e como devo estar com algum fusível queimado, esqueci de Otavinho. Logo ele, meu velho amigo e camaradinha que depois de encerrar brilhante carreira como jogador destacou-se como professor de Educação Física na UEL – Universidade Estadual de Londrina.

Ele fez parte do time campeão de 1961, o melhor nos cem anos de existência do Fantasma: Arlindo; Daniel, Ribamar, Laércio e Roberto; Fiuzza e Hélio Silvestri; Jairo, Sílvio, Leocádio e Otavinho.

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