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Se marcar gol fosse fácil, os semifinalistas da Liga dos Campeões da Europa não teriam amargado dois empates por 0 a 0 que deixaram a torcida frustrada. E não foi por falta de especialistas na difícil arte de fazer gol, afinal desfilaram alguns dos espécimes mais raros da atualidade, inclusive Ronaldinho Gaúcho, o melhor do mundo. E nada de gols.

O motivo da falta de gols foi a rigidez dos sistemas de marcação. A velha e criticada retranca que deixa tão feio o jogo ao mesmo tempo em que distingue a plástica e a ofensividade do futebol sul-americano. Pois enquanto os europeus curtiam enjoativos empates por 0 a 0, por aqui houve profusão de gols nas partidas da Copa do Brasil e da Taça Libertadores da América.

Sinal de que os nossos clubes estão jogando sem medo, atacando e procurando obstinadamente a principal motivação do futebol que é a bola no fundo das redes.

Coxa tenta de novo

O Coritiba trouxe mais um avante com credenciais de goleador, mas que não vem se apresentando bem há algum tempo, o ex-santista Alberto. Talvez a mudança de ares e a união que se observa na luta para voltar à Primeira Divisão possam representar motivação diferente ao tarimbado Alberto.

A Portuguesa vem muito mal e corre o sério risco de mudar de divisão, caindo um degrau, mas não custa o Coxa jogar com aplicação para evitar surpresas desagradáveis como a do último sábado no empate com o Guarani.

Problemas para Caio

Caio Júnior esperava iniciar o seu trabalho com a mesma formação que levou o Paraná ao título de campeão estadual. Até agora não conseguiu e, pelo jeito, vai demorar para ter de volta os meias Mussamba e Sandro e os atacantes Maicosuel e Leonardo.

Menos mal que a defesa continua intacta e Beto comanda a meia-cancha ajudando na adaptação dos novatos Felipe Alves e Batista que vieram bem recomendados da Adap. O Grêmio é uma equipe aguerrida, mas longe de ser tecnicamente superior ao Paraná. O jogo promete equilíbrio.

O jogo de Givanildo

Por tudo que foi dito, noticiado e desmentido durante a semana, o jogo de Givanildo será hoje: ou vai ou racha. O Botafogo, mesmo tendo sido campeão, é o único carioca eliminado da Copa do Brasil e com dedicação exclusiva ao Campeonato Brasileiro. Isso não representaria muito, entretanto pelo atual estágio técnico do Atlético, até mesmo o Botafogo surge como um adversário perigoso e que impõe respeito. Ainda mais no Maracanã, onde o futebol carioca adquire outro viço.

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