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Em um futebol onde, não raras vezes, as coisas são feitas com pouca transparência, devemos saudar a franqueza do técnico Caio Júnior, do Paraná.

Sinceramente empolgado com a nova oportunidade que ganhou para dirigir um time da Primeira Divisão, após algumas desgastantes passagens por clubes de menor expressão, Caio tem sido muito claro em suas declarações. Primeiro, afirmou que ao aceitar o convite de treinador renunciava para sempre a condição de radialista; depois, reclamou da arbitragem no primeiro jogo, da falta de objetividade do ataque no segundo jogo e, finalmente, vibrou intensamente com a goleada sobre o Grêmio.

O episódio com o técnico adversário deve ser arquivado, pois não passou de mal entendido, já que em tempo algum Mano Menezes pretendeu comparar o Paraná com a Anapolina.

O importante é que, nas três partidas disputadas, o time paranista mostrou boa configuração tática e a entrada dos novos contratados foi harmonizada de tal forma que nem se lembrou da ausência dos titulares contra o Grêmio.

Caio apresenta credenciais profissionais para vencer como técnico, mas não deve ser ingênuo ao ponto de achar que se encontra no melhor dos mundos. Não, meu caro, o futebol vive de resultados e técnico bom é o técnico que vence jogos. O resto é paisagem.

Rendimento

O Campeonato Brasileiro está no começo, mas pelos resultados das três primeiras rodadas, somente oito clubes conseguiram aproveitamento superior a 50%, que é a média exigida para escapar do rebaixamento.

Portanto, 12 clubes já estão mais próximos do rebolo do que das primeiras colocações e, entre eles, a dupla Paraná e Atlético. É apenas o começo, mas não custa lembrar que a manutenção do rendimento médio é fundamental para o sucesso de qualquer equipe.

Élber estréia

Antigamente o jogador que sonhava com uma carreira vitoriosa, convocação para a seleção brasileira ou mesmo conseguir contrato milionário com algum clube do exterior, precisa brilhar no Maracanã.

O então maior estádio do mundo era o palco natural para os grandes espetáculos e o desfile dos maiores craques. Não é mais. Com a descontrolada diáspora dos futebolistas brasileiros, eles vão embora antes mesmo de jogar no time principal de seus próprios clubes.

É o caso do londrinense Élber, por exemplo, que, aos 33 anos de idade e após vitoriosa trajetória internacional de 14 anos no futebol europeu, jogará pela primeira vez no Maracanã. Será hoje, na partida do Cruzeiro com o Fluminense, pela Copa do Brasil.

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