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Foram 9 anos de espera, vendo Atlético e Coritiba revezando-se no pódio do futebol paranaense. Agora chegou a hora do Paraná. Basta repetir a atuação de aplicação, personalidade e aproveitamento técnico para manter as vantagens adquiridas em Maringá.

Nesta temporada, além da sua capacidade, o Paraná contou com a degringolada da dupla Atletiba.

Pelos mais diversos motivos, Coritiba e Atlético perderam-se. O Coxa por razões óbvias, já que capotou ao cair para a Segundona brasileira; o Furacão pela sua política centralizadora e pela dificuldade de acertar na contratação de técnicos e jogadores.

No caso do Coritiba é evidente a falta de competência na escolha de técnicos e de jogadores, senão o time não teria sido rebaixado. Agravante é o fato de a torcida manifestar-se, permanentemente, contra a diretoria. Queiram ou não isso acaba influindo no rendimento da equipe em campo, pois se não se poupa nem o presidente imaginem o que deve passar pela cabeça dos jogadores. Enquanto essa questão não for resolvida o ambiente permanecerá tenso no Alto da Glória.

No caso do Atlético a filosofia da diretoria conflita com os interesses da torcida que, em última análise, não entende a razão de o clube contratar dezenas de jogadores a cada ano e não ganhar o título de campeão na mesma proporção dos investimentos realizados. Ou seja, a torcida quer fazer festa de campeão e começa a questionar os negócios do clube. Chegou o momento de a diretoria contratar melhores jogadores e resgatar a alegria na Arena.

No caso do Paraná o trabalho foi árduo, pois a certa altura a equipe esteve ameaçada de nem se classificar e o técnico Barbieri teve a sua atuação contestada. Com humildade, união e muito empenho o treinador e os jogadores deram a volta por cima à partir da goleada sobre o Coritiba. Agora, na última partida, é natural o clima de euforia e regozijo a ponto de o jogador Maicosuel, mesmo lesionado, pedir para jogar. Coisa rara no profissionalismo selvagem em que se transformou o futebol brasileiro.

É muito bom o ambiente na Vila. Méritos dos dirigentes, que ao contrário da dupla Atletiba, não são acossados pela torcida e do técnico Barbieri que acreditou na sua proposta de trabalho.

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EFABULATIVO: O Flamengo contratou alguns jogadores do Ipatinga e, entre eles, Walter Minhoca. Ao dar a notícia no rádio o repórter foi interpelado pelo locutor do estúdio:

– Como é o nome desse jogador ?

– Walter Junior

– Então, por que ele é chamado de Walter Minhoca?

– Você precisa ver a carinha dele...

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