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Ao contrário do comércio o futebol não fecha para balanço. Sendo assim, o Atlético receberá o Santos, neste sábado (15), na última rodada do turno e estará aberto para um apurado balanço de sua trajetória no campeonato até agora.

Em princípio o saldo é positivo. Especialmente se levarmos em consideração que se trata de um time em formação cujo treinador parece ainda não estar plenamente convencido da titularidade de alguns jogadores com altos e baixos. Como o zagueiro Vilches e o armador Bruno Mota, por exemplo. Custou caro ao Furacão o baixo rendimento dos dois na derrota para o Flamengo que mesmo desfalcado foi superior no Maracanã. Mas outros jogadores também ficaram devendo melhor atuação, como Marcos Guilherme, Nikão e mesmo Walter com uma inesperada dificuldade para dominar a bola nas poucas vezes em que foi acionado.

Milton Mendes realiza trabalho satisfatório, mas deve tomar cuidado para não agitar muito o laboratório de testes com as partidas em andamento. A qualidade do elenco não é tão ampla para mexidas e remexidas com a bola correndo.

E o Santos é um adversário dos mais perigosos e conta com o goleador Ricardo Oliveira em boa forma.

Alívio

Depois de tantas rodadas sem vencer o triunfo sobre o Palmeiras serviu para mostrar ao angustiado torcedor do Coritiba que o time não está entregue aos deus-dará. Antes, pelo contrário, ficou muito clara a disposição dos jogadores na luta para retirar o clube da incomoda situação em que se encontra.

Houve determinação, cooperação e, sobretudo, vontade de vencer. O Palmeiras foi surpreendido pela garra coxa-branca e, é claro, pela baixa produção de uma equipe ainda em fase de organização. Com um grupo caro e certamente o com a maior quantidade de atletas Marcelo Oliveira terá muito trabalho pela frente.

Com os gols marcados Henrique Almeida virou a nova referencia no ataque de um Coxa revigorado para enfrentar o Vasco, também na bacia das almas da classificação.

A hora é essa

Fernando Diniz, como todo técnico novo, ainda não possui um modelo tático com as suas impressões digitais. Ele esta, nitidamente, em fase de experiências tanto na conceituação estratégica quanto na definição do time.

Como o material humano colocado a sua disposição é de categoria restrita, não dá para fazer muitas cobranças. Só que o torcedor do Paraná esta no limite da paciência, diante do retrospecto negativo nas últimas temporadas, e só continuará apoiando se voltarem as vitórias em casa.

A hora é essa. Ou, por outra, um triunfo sobre o Sampaio Corrêa diminuirá a pressão na Vila Capanema.

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