Jogando mal o Atlético voltou a perder na Arena e deixou a torcida preocupada.
O time até que começou razoavelmente armado, porém sofreu o primeiro gol e se desarticulou completamente com atuação sofrível dos alas e uma meia-cancha de armandinhos, sem qualquer sentindo de penetração. O Fluminense, com melhores jogadores no plano individual, soube se posicionar e criou inúmeras oportunidades para marcar, chegando a 2 a 0.
Somente com a entrada de Fabrício foi que o Atlético encontrou uma forma de agredir o adversário: cobrança de tiros livres diretos com o goleiro Fernando Henrique dando rebote em todas. Numa delas, Pedro Oldoni aproveitou e marcou. Mas foi só.
Tornou-se evidente, mais uma vez, a necessidade de o Furacão reforçar o time com jogadores de maior envergadura técnica nas laterais, no meio e no ataque. Givanildo, que trabalhou bem ontem, pode ajeitar as coisas se lhe derem melhores jogadores.
Campeão embaçado
Não sei se foi a neblina ou os desfalques, mas o futebol do campeão paranaense ficou embaçado em Caxias do Sul.
O Paraná jogou mal no primeiro tempo, durante o qual escapou por pouco de sofrer mais dois gols e melhorou na etapa complementar. Mas o futebol apresentado foi insuficiente para alcançar o empate.
Mas não faltou empenho e a busca constante do gol. No reclamado lance de pênalti, ao final da partida, tive a impressão de que a falta aconteceu exatamente em cima da linha frontal da grande área. Pela colocação do árbitro, que apitou a infração, foi um lance para o assistente definir e, este, consultado, informou que a penalidade máxima não foi caracterizada.
Paciência, o negócio é tentar a recuperação contra o Botafogo, num encontro de campeões da temporada.
Garra e sorte
Não poderia ter sido mais convincente a estréia do Coritiba: vitória suada fora de casa. E a receita do campeonato da Segunda Divisão é esta: garra, determinação, aproveitamento e, se possível, um pouco de sorte, como no frango do goleiro do Remo.
O Coxa contou com tudo isso, em Belém, apesar do mau estado do gramado, prejudicado pela chuva.
Foi uma partida equilibrada e quem desequilibrou foi o atacante Fábio Pinto, com dois gols e destacada presença entre o esforçado Luciano Santos e o discreto William, que também estrearam.
Curiosa a trajetória de Fábio Pinto no futebol já que ao surgir empolgou a todos, com impressionantes atuações, mas acabou se lesionando, caindo de produção e saindo do cartaz. Pelo jeito está voltando em grande estilo. Bom para o Coritiba.
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