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Depois da reunião magna de sexta-feira, em Bra­­sília, entre a presidente Dilma Rousseff e o dirigente da Fifa, Joseph Blat­­ter, espera-se que todas as dúvidas e incertezas tenham sido dirimidas e que, daqui para frente, se pense, exclusivamente, no sucesso da Copa de 2014.

O protagonismo do Brasil es­­tá apenas começando, pois só poderemos fazer uma avaliação dos trabalhos realizados quando o árbitro apitar o jogo de abertura da Copa das Confederações, no ano que vem. Aí, sim, saberemos se o Brasil preparou-se com competência para a lucrativa ca­­deia de negócios representada pelos megaeventos.

Em pouco mais de 80 anos de Copa do Mundo, o futebol acompanhou avanços tecnológicos, sociais e econômicos, tornando-se uma paixão em grande escala e, acima de tudo, um negócio bi­­lionário e globalizado.

Os números que envolvem o esporte atualmente transcendem qualquer tipo de projeção idealizada pelo pioneiro Jules Rimet, ganhando uma proporção econômica nunca antes ex­­perimentada.

Na Europa, por exemplo, o fu­­tebol movimenta de 0,2% do Pro­­duto Interno Bruto (PIB) da zona do euro e, com o desembarque da Copa do Mundo no Brasil, nos encontramos no li­­miar de uma nova era do esporte que tanto apreciamos e que nos deu muitas alegrias através dos tempos.

Diversas oportunidades em toda a cadeia produtiva do futebol começarão a apresentar os primeiros resultados para a economia do país.

A construção civil ganhou sig­­nificativo impulso com a mul­­tiplicidade de obras em an­­da­­mento e o turismo, em especial, será um dos mercados mais be­­neficiados.

Os pontos cardeais do turismo nacional, como Rio, Nor­­des­­te, Pantanal, Ama­­zonas, Foz do Iguaçu, praias em geral e outros recantos preparam-se para receber milhões de visitantes até os Jogos Olímpicos de 2016.

Vamos dar um tempo para as notícias ruins e abrir espaço pa­­ra as notícias boas que cercam o empreendimento. Agora, a Co­­pa começou em todos os sentidos.

Atletiba

Os sufocos do Coritiba, em Ma­­naus, e do Atlético, na Vila Ca­­pa­­­­nema, nas partidas pela Copa do Brasil, refletiram, com indiscutível clareza, as carências técnicas da dupla que voltará aos campos, logo mais, pelo Cam­­peo­­nato Paranaense.

Sirvo-me das palavras do técnico do Sampaio Corrêa, Josué Teixeira, para alertar os dirigentes atleticanos: "Se o Furacão for jogar assim na Série B, deve se preocupar em brigar para não cair para a Série C".

Após a inexplicável liberação de Leandro Donizete, que continua sem um substituto à altura, e a insatisfatória contratação de novos atacantes para marcar os gols do Coritiba, a diretoria acena com o retorno de Keirrison, uma aposta arriscada, mas que pode dar certo pelo seu retrospecto no clube.

A verdade é que a dupla Atle­­­­tiba continua devendo me­­lho­­res apresentações na atual temporada.

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