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A partir de hoje, o Campeonato Paranaense se revigora com a realização das partidas que valem o título.

Até agora foi uma arrastada e confusa fase classificatória com muita coisa rolando no tapetão, com excesso de times e, diversos, sem as mínimas condições de participar de uma Série A.

Com a definição dos semifinalistas, sobraram os quatro times com melhor performance e, como quase sempre acontece, o título deverá ficar na capital.

Dos quatro, o Paranavaí possui o elenco mais modesto, mas reuniu méritos na classificação graças ao eficiente trabalho do técnico Amauri Knevitz, que há alguns anos levou o Malutrom à conquista do título de campeão brasileiro da Terceira Divisão.

Os principais destaques do adversário do Coritiba são o goleiro Vanderlei, o zagueiro Rodrigo De Lazzari e o atacante Tiago. Coxa e Paranavaí fizeram a final do campeonato de 2003, com triunfo alviverde.

A alma é a principal característica do Coritiba nesta temporada. Ao contrário do ano passado, quando baseou a sua formação em jogadores veteranos com reduzida produtividade, após início claudicante – Gilberto Pereira foi substituído logo no segundo jogo como treinador –, o Coxa radicalizou: trocou a diretoria do departamento de futebol profissional, contratou Guilherme Macuglia, mudou a comissão técnica e abriu as portas para as revelações. Pronto, tudo mudou no Alto da Glória.

A equipe começou a jogar melhor e com maior disposição, a crescer nas competições, a mostrar uma face mais jovem e muito mais confiante e até a torcida parou de vaiar. Mas só parou de vaiar o time, pois continua pegando forte contra o presidente Gionédis. Ainda mais agora que ele anunciou esquisita parceria com Onaireves Moura e o governo, tentando reviver o sonho do Pinheirão.

O Coritiba tem tudo para chegar à decisão do título com as vantagens do regulamento.

Na outra chave, Paraná e Atlético se enfrentam em clássico de peso.

Jogando completo o Paraná torna-se competitivo, mesmo apresentando falhas no conjunto. Por exemplo: nem sempre os alas conseguem apresentar o mesmo rendimento; nem sempre a meia-cancha produz o necessário para abastecer o ataque e, este, nem sempre se completa.

O lado bom tricolor fica por conta da experiência do goleiro Flávio, da forte marcação exercida pelos defensores e do inegável talento individual do meia-armador Dinélson.

O Atlético parece um time incompleto, ou mal-elaborado, se preferirem.

Badalados por imprensa generosa, os jogadores do Atlético se acham muito e acabam sendo dispersivos em campo. O curioso é que o time possui padrão de jogo, mas não possui padrão de rendimento, alternando bons e maus momentos durante os 90 minutos.

Vadão e seus comandados terão a grande oportunidade de provar, nas semifinais com o Paraná, que possuem consistência e regularidade.

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