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Os clubes paranaenses terão uma semana antes da largada do campeonato. Período em que os preparadores físicos trabalham mais do que os técnicos, os quais aproveitam os intervalos do condicionamento de pernas e pulmões para passar as mensagens de ordem tática.

Mas os treinamentos com bola começarão a ser intensificados e, mesmo que o campeonato estadual não motive tanto, todos têm consciência da importância da pré-temporada para os desafios que virão, como a Copa do Brasil e o Campeonato Brasileiro.

Desta vez, por absoluta indigência técnica de nossos times, não teremos representante nos torneios continentais.

A verdade é que o futebol paranaense anda em baixa, com dois clubes importantes na Segunda Divisão e o tradicional Londrina fora do circuito há muito tempo. Resta a expectativa em torno do Atlético que, por ser o único na Primeira Divisão e com a melhor infraestrutura de preparação, pode ser apontado como o maior favorito a conquista do titulo.

Outras atrações são o Operário Ferroviário, de Ponta Grossa, que retornou à divisão principal e Corinthians Paranaense; Nacio­nal, de Rolândia e Cianorte que cumpriram boas campanhas na temporada passada.

Trio de ferro

Tradicionalmente os principais candidatos ao título são Atlético, Coriti­ba e Paraná, o famoso "trio de ferro".

Como manteve a base com as revelações do ano passado e os veteranos que recheiam o elenco, além de dois colombianos experientes, recentemente contratados, o Atlético chama mais a atenção.

Aliás, o técnico Antônio Lopes tem agradecido aos céus a oportunidade de, pela primeira vez em sua extensa e vitoriosa carreira, ter tido a oportunidade de influir na formação do grupo e começar o trabalho antes de a bola rolar.

O Coritiba enfrenta inúmeros problemas, causados pela queda para a Segundona nacional e, sobretudo, pelas penas sofridas por conta da invasão de campo na partida final com o Fluminense.

Em condições financeiras precárias, a nova diretoria tem procurado diminuir a margem de erros na reconstituição do elenco.

Para alguns a manutenção do técnico Ney Franco foi acertada, para outros, foi errada.

Aqueles que consideram equivocada a permanência do técnico que caiu com o time, salientam que possui uma visão restrita e praticamente só indica jogadores que trabalharam com ele, particularmente no modesto Ipatinga.

O Paraná preferiu não seguir com Ro­berto Cavalo, que realizou excelente trabalho na reta final do Cam­­peonato Brasileiro e apostou em Marcelo Oliveira, praticamente desconhecido aqui. Com as mais diversas parcerias o clube tem procurado contratar reforços e, entre eles, destaca-se Guaru, revelado pelo Toledo que não se saiu muito bem na passagem que teve pelo Coritiba.

Mas a força do Paraná esta mesmo nas categorias de base.

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