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Muitos dos melhores jogadores do futebol brasileiro em todos os tempos não foram homens altos: Leônidas da Silva, Zizinho, Garrincha, Pelé, Tostão, Gérson, Rivelino, Zico ou Romário não passavam de 1,73 m.

Dos craques internacionais também não se via nenhum jogador de estatura elevada fazendo sucesso, pois Sivori, Schiaffino, Di Stefano, Puskas, Kubala, Overath, Gerd Müller, Paolo Rossi, Laudrup, Lineker, Maradona ou Matthäus não eram exatamente gigantes.

O alemão Gerd Müller, por exemplo, maior artilheiro de todas as Copas – marca que Ronaldo espera superar neste ano – tinha 1,77 m com 77 quilos que lhe valeram o apelido de Gordinho. O artilheiro alemão da Copa passada e esperança de gols nesta, Klose, é mais leve e mais alto.

A nova geração tem revelado futebolistas mais altos com reconhecida categoria técnica, começando por Platini com 1,78 m, Zidane com 1,85 m ou Ronaldo com 1,83 m. A Inglaterra aposta a sua sorte nos gols no gigante Peter Crouch, de 1,98 m, e a sua divertida dança do robô.

É importante destacar que os homens cresceram e passaram a correr mais jogando futebol, lembrando que há 30 anos os jogadores corriam em média 10 quilômetros por jogo. Mais bem preparados, os de hoje passaram a correr até 14 quilômetros por partida.

E cada vez mais a tendência é de apurar a condição física, sem que se prejudique a arte de praticar o futebol. Ou seja, estão surgindo jogadores fortes, altos e com talento também.

Ponto fraco

Nenhuma equipe consegue ser perfeita, tanto que algumas das melhores de todos os tempos apresentaram o seu ponto fraco. Via de regra na defesa, pois a concentração de craques estava do meio para a frente.

Com a atual seleção brasileira não tem sido diferente, já que se acredita no sucesso do quadrado mágico e só se fala nas individualidades do time. Porém, o goleiro Dida não é exatamente uma unanimidade, lembrando que Rogério Ceni atravessa uma fase exuberante, e o miolo da zaga brasileira provoca arrepios na torcida quando as bolas altas chegam a nossa grande área.

Parreira, que descartou o irregular Roque Júnior, tem insistido nos treinamentos para acertar o posicionamento de Lúcio e Juan. Lamentou a perda de Edmílson e preferiu não dar uma oportunidade ao ex-santista Alex, que brilha no futebol holandês.

O técnico acredita que o combate dos laterais aos atacantes e a forte marcação exercida pelos volantes inibirá as ações ofensivas mais agudas dos adversários. Vamos ver no que é que vai dar o sistema defensivo verde-amarelo.

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