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O ano surge promissor pa­­ra o futebol paranaense, pelo menos para a du­­pla Atletiba, que se re­­forçou bem, e para alguns clubes do interior que investiram na contratação de profissionais ex­­perientes, tanto dentro quanto fora de campo, como o Operário, o Rio Branco e o Iraty. Se bem que o Iraty disputará o Campeonato Paranaense da Série A e todo elen­­­­co se mudará para Londrina a fim de vestir a camisa alviceleste do Tubarão nos jogos da Série B.

O Paraná é a grande incógnita, pois vem, literalmente, perdendo pontos fora de campo.

Mergulhado em dramática crise financeiro-administrativa, o Paraná encontra grandes dificuldades para manter em dia os compromissos assumidos e, evidentemente, não consegue oferecer ao técnico Roberto Cavalo um elenco à altura das pretensões da torcida.

O Coritiba teve uma temporada vitoriosa, com os títulos es­­tadual e nacional da série B, re­­tor­­nou a principal vitrine do fu­­tebol brasileiro e, tecnicamente, so­­brou na turma. Perdeu Ney Fran­­co, é verdade, mas o grupo de jogadores sofreu poucas alterações e os novos podem ajudar o técnico Marcelo Oliveira na bus­­ca do bicampeonato paranaense.

Quando o dirigente contrata um jogador, o faz com a melhor das intenções e, é claro, corre o risco do negócio porque é difícil saber se ele vai se adaptar com o elenco e, sobretudo, render o esperado.

A margem de equívoco do Coritiba foi mínima no ano passado, recuperando-se dos erros cometidos no ano do centenário.

Realizando esmerada pré-tem­­porada em Foz do Iguaçu a diretoria aproveita para ampliar o raio de penetração, com muitas ações e campanhas que objetivam popularizar o Coxa no interior.

Bem colocado no Campeo­na­to Brasileiro e com vaga assegurada na Copa Sul-Americana, o Atlé­­tico tentará superar as au­­sências já confirmada de Neto e, possivelmente, de Rhodolfo e Chico.

Como um bom time começa por um grande goleiro, Neto fez a diferença na meta atleticana, merecendo as convocações para a seleção e, consequentemente, o contrato com a Fiorentina. O subs­­tituto João Carlos mostrou envergadura técnica nas poucas oportunidades que teve, mas a ausência de Rhodolfo será sentida, enquanto de Chico nem tanto, afinal o que sobra no futebol brasileiro é volante marcador sem refinamento técnico.

Rhodolfo cumpriu uma temporada exemplar e foi injustiçado na escolha dos melhores do cam­­­­peonato, já que esteve em nível bem superior daqueles que foram eleitos pela forte influência da mídia do eixo-Rio-São Paulo que possui alcance nacional, porém com cultura e mentalidade regional, quase provinciana.

Do meio para frente o Fura­cão fortaleceu-se, especialmente com as chegadas de Madson e Lu­­cas que podem formar um "quin­­teto mágico" com Paulo Baier, Branquinho e Guerrón.

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