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A dupla Atletiba chegou na última semana de atividade lutando para evitar o anticlímax. Mesmo com trajetórias acidentadas, bem que Atlético e Coritiba poderiam ter poupado os torcedores de tanto sofrimento e decepção, clima que vai perdurar até o próximo domingo.

O Coritiba comemorou o tetra estadual, que pareceu uma espécie de pegadinha para o torcedor, pois sofreu para ganhar o turno do Londrina e pagou o mico de perder o returno para o sub-23 do Atlético; conseguiu um brilhareco quando chegou a liderar o Campeonato Brasileiro nas primeiras rodadas e desandou de vez, sendo eliminado por adversários de pouco prestígio na Copa do Brasil e na Sul-Americana. Agora, ficou desafiado ao que menos consegue fazer: vencer o São Paulo fora de casa. Mas só depende da superação dos jogadores para que o rebaixamento seja evitado.

O Atlético realizou a mais longa pré-temporada da história, mas em nova má apresentação seguida de derrota para o Santos, diversos jogadores reclamaram do desgaste físico. Desde a infeliz opção de Vagner Mancini na escalação de um time misto na partida em Criciúma, o técnico e os jogadores perderam a mão, culminando com a vexatória atuação na final contra o Flamengo no Maracanã e chegam na derradeira rodada precisando de pelo menos um empate para garantir a encantada vaga na Libertadores.

Impressiona a vertical queda emocional, física, tática e técnica do Furacão, provocando a ira do presidente, que parece ainda não ter aprendido antiga lição de que não se consegue motivar jogadores com gritos, mas com muita manha.

E Adriano chegou ao Atlético para tentar curar as suas patologias e pode provocar congestionamento de imperadores no CT do Caju.

Mortos ilustres

O futebol mundial perdeu dois personagens importantes nos últimos dias: o brasileiro Nilton Santos e o uruguaio Pedro Rocha. O primeiro, tive o privilégio de ver jogar ao vivo e não só pelas imagens que ficaram eternamente gravadas na história; o segundo, que se sagrou campeão pelo Coritiba em 1978, revelou-se uma pessoa extremamente afável e que escreveu o seu nome com letras de ouro no Alto da Glória e no Morumbi, onde se tornou ídolo da torcida do São Paulo.

Ambos defenderam as seleções de seus países com muito talento, com grande vantagem para Nilton Santos – bicampeão mundial –, eleito pela Fifa como o melhor lateral-esquerdo de todos os tempos.

No intervalo de um jogo do Botafogo contra o River Plate, na Cidade do México, o argentino Nestor Rossi aconselhou o seu companheiro de equipe Federico Vairo, esbodegado de tanto levar dribles de Garrincha, a passar a mão nas pernas da Enciclopédia do Futebol: "Vá lá, passe a mão nas pernas dele, que seu jogo logo melhora. Anda que o futebol de todos os beques do mundo está ali, naquelas pernas".

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