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Neste primeiro do­­mingo de Pa­­ra­­naense, o Coxa co­­meçou ganhando fora de casa e o Furacão deu vexame dentro da Arena da Baixada.

Como só assisti ao jogo do Atlético, comentando pela Rá­­dio 98 FM, é dele que vou tratar.

De saída é preciso entender as dificuldades das equipes no início da temporada com esse calendário maluco do futebol brasileiro, mas os clichês utilizados pelo técnico Sérgio Soares não passaram de antigos argumentos na tentativa de justificar o péssimo resultado e, sobretudo, os seus próprios equívocos na escalação e na definição estratégica do time.

Diante dos desfalques conhecidos, o Furacão entrou em campo com uma formação bem diferente daquela que encerrou a temporada. Mas se o goleiro João Carlos mostrou-se um tanto nervoso e o zagueiro Rafael Santos inseguro, o técnico também colaborou com o excesso de cautela ao escalar dois volantes – Alê, que esteve em bom nível e Deivid – em detrimento de Branquinho, que era titular no ano passado.

Confuso na retaguarda e sem criação no meio de campo, o Atlético foi envolvido pela melhor disposição tática do Arapongas, que aproveitou a preguiça do adversário no primeiro tempo e construiu o escore que lhe assegurou a vitória. Os meias Wellington e Jocivalter tomaram conta da meia-cancha e o técnico Lio Evaristo soube tirar proveito da desarrumação do adversário.

O gol rubro-negro aconteceu em tiro livre bem cobrado por Paulinho. E foi só. Pressão com comportamento desordenado, reclamações contra algumas interpretações do árbitro Heber Roberto Lopes, lamentavelmente em declínio técnico, e mais nada.

O torcedor atleticano, que compareceu em bom número, saiu frustrado, pois esperava uma postura coletiva bem diferente.

Pela projeção feita através da diretoria, imagino que ela continua apostando nos gringos, Guerrón, Nieto e Gon­­zalez, que contribuíram muito pouco para o relativo sucesso no Brasileiro. Com as perdas de Neto, Rhodolfo e Chico, surgiram dúvidas no setor defensivo que se somaram à crônica deficiência ofensiva.

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