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Parece que foi praga do Arubinha – personagem histórico do folclore de São Januário –, pois desde a goleada de 6 a 4 no Vasco o Atlético não conseguiu mais vencer e, mais grave, não conseguiu mais jogar bem. Deu para notar que diversos jogadores se acharam o máximo depois daquelas goleadas e não estão conseguindo sustentar o padrão técnico.

A derrota para o Pachuca foi a quarta consecutiva e complicou bastante os planos atleticanos na Copa Sul-Americana. Tudo porque o time jogou sem vibração do primeiro ao último minuto, travado em campo e não por questões físicas, mas por limitações técnicas e falta de atitude dos jogadores que se entregaram ao eficiente toque de bola dos mexicanos.

Melhor colocado taticamente, o Pachuca dominou amplamente as ações do primeiro tempo, enquanto o Atlético errou demais na saída de bola da defesa, com uma quantidade excessiva de passes imperfeitos e atuação decepcionante da maioria diante de uma torcida pronta para apoiá-los.

Com o zagueiro Mosquera comandando o bem ajustado sistema defensivo e Caballero dando ritmo à meia-cancha, o Pachuca deixou boa impressão e fez por merecer o resultado de vitória. Ao contrário, Vadão não conseguiu reorganizar a equipe para o segundo tempo tendo em vista o mal posicionamento da zaga, a péssima atuação de todos os jogadores do meio-de-campo e a infelicidade dos atacantes nas raras oportunidades que tiveram para tentar o gol.

Reta final

Na reta de chegada do Campeonato Brasileiro a dupla paranaense estará envolvida nos principais jogos da rodada: o Atlético enfrenta o líder São Paulo, no Morumbi, e o Paraná joga com o vice-líder Internacional, em Vila Capanema.

O São Paulo vai com tudo para tentar antecipar a conquista do seu quarto título nacional, mas o Atlético deve encarar a partida com seriedade já que não vence há um bom tempo e está praticando futebol medíocre.

Se voltar a apresentar o estilo de jogo sem graça de ontem e, com pouca vibração para superar as conhecidas limitações técnicas da maioria, o Furacão dificilmente escapará ileso do Morumbi.

O Internacional tem mantido grande regularidade, porém o Paraná percebeu que chegou a hora de voltar a somar pontos para manter viva a esperança de disputar, pela primeira vez, a Taça Libertadores da América.

No jogo com o Vasco o time paranista jogou mal, mas recuperou-se frente ao Santos e acabou prejudicado pela arbitragem. Sendo assim, a receita para domingo é jogar bem e contar com apito imparcial.

Com a Vila lotada e o time motivado, o Paraná tem tudo para alcançar a reabilitação desde que os atacantes saibam aproveitar as situações para a marcação de gols que forem criadas.

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