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Pelo vai-e-vem no tapetão e na Justiça comum, pela movimentação dos dirigentes na busca de novos jogadores e com o início dos campeonatos estaduais, os torcedores podem apertar os cintos, pois muitas turbulências, alegrias e decepções estão garantidas no ano da Copa no Brasil.

Todos lamentam o grave erro cometido pela Portuguesa ao escalar um jogador sem condições de jogo, o que acabou beneficiando o Fluminense – o famoso "C & A", escapando de novo da série B. Os advogados tentam mudar as decisões esportivas na esfera do judiciário, que anda sobrecarregado de tantos processos. Para alguns renomados juristas, se a CBF não encontrar uma solução política, a decisão do caso pode ficar para o STF. Alô, ministro Joaquim Barbosa! Por falar nele, quando será preso o petista Henrique Pizzolato é a nova pergunta que não quer calar.

No imbróglio da Lusa, o complicador é que o Estatuto do Torcedor é uma lei federal, enquanto que o Código Brasileiro de Justiça Desportiva do STJD é um mero regulamento. Ela ganhou o nome de código, mas é um regulamento interno. Só que, se a mania de recorrer à Justiça comum virar moda, nenhum campeonato chegará ao fim.

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Frustrando a torcida por não cumprir a promessa de renovar o contrato do ídolo Paulo Baier – que saiu atirando –, o presidente do Atlético irrompeu o novo ano anunciando a chegada de um técnico estrangeiro: o espanhol Miguel Portugal. Os torcedores foram surpreendidos outra vez, pois contavam com a continuidade do eficiente trabalho da dupla Vagner Mancini- Moraci Sant’Anna. Fica a expectativa em torno da nova comissão técnica, que incluiu no pacote o sérvio Petkovic, sinalizando que o imperador Adriano anda com prestígio no CT do Caju. Não custa recordar das fracassadas experiências com o alemão Lothar Matthäus e com o uruguaio Juan Ramón Carrasco.

Falando em Adriano, ele poderá se transformar na grande tacada do Furacão se resolver levar a carreira a sério e recuperar o seu inegável potencial técnico como fazedor de gols.

Zé Love é a principal novidade no Coritiba além, é claro, do jovem treinador Dado Cavalcanti, que realizou bom trabalho no Paraná. A meu ver Zé Love é uma aposta arriscada, já que se trata de emérito perdedor de gols, coisa que encheu as medidas da torcida coxa-branca com a sequência de maus resultados na temporada passada. O Coxa tem o compromisso de apresentar melhor futebol, especialmente por parte dos jogadores mais famosos e, consequentemente, mais caros.

No Paraná a esperança de mais um recomeço, agora sob a direção de Milton Mendes, um profissional desconhecido do grande público, mas que chegou recomendado por diplomas e experiências no exterior. Ele recebeu o aval do ex-jogador Roque Júnior, o novo mandachuva do futebol na Vila Capanema.

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