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Encerraram-se as Eli­­mi­­natórias Sul-Ameri­­canas para a Copa do Mundo na África do Sul e, em cima da hora, a Argentina ficou dentro. Brasil, Paraguai e Chile estavam classificados, e agora a Argentina, restando ao Uruguai a chance de disputar a repescagem.

O jogo em Montevidéu foi tenso e tecnicamente fraco, especialmente porque os donos da casa em nenhum momento demonstraram capacidade técnica para se impor aos argentinos. Estes, por sua vez, jogaram na retranca e só tentaram o gol no contra-ataque, o que acabou acontecendo no final, por meio do defensor Bolatti, aproveitando-se de bobeira da zaga celeste.

Verón foi o destaque individual jogando com personalidade e comandando o time argentino na classificação, que deve ter salvado a cabeça do técnico Maradona.

Aqui, mesmo jogando mais do que a Venezuela, pressionando e levando azar nas finalizações o Brasil teve de se contentar com o empate sem gols. A nota triste foi a expulsão do paranaense Miranda, que vem cometendo pênaltis e sendo expulso regularmente também no São Paulo.

Atletiba

Observando a sequência de jogos da dupla Atletiba antes das rodadas finais e definitivas, dá para acreditar no sucesso de suas campanhas. No caso do Coritiba, ele só precisa recuperar o poder de fogo em casa, já que foi absolutamente desconcertante a derrota para o Barueri logo no jogo do centenário.

Mais do que a derrota, o que deixou todos de queixo caído foi a paupérrima apresentação da equipe. Mas se Grêmio, Sport e Botafogo serão difíceis fora, o Coxa terá de ganhar pontos em casa ao enfrentar Atlético, Vitória e Galo mineiro.

Para isso terá de contar com menor grau de erros da defesa e, sobretudo, de atuações mais destacadas dos principais jogadores, que se omitiram no sábado à noite. Ficou a impressão de que a maioria dos jogadores entrou em campo achando que havia vencido pelo simples fato de o clube estar comemorando cem anos de existência. Mas esqueceram de combinar com o Barueri.

No caso do Atlético, serão quatro jogos na cidade e apenas o Avaí fora nas próximas cinco rodadas. Sabemos que o Atletiba está marcado para o Alto da Glória, mas as coisas se igualam no clássico.

Sendo assim, o torcedor fica na expectativa de ver o Furacão tirando proveito da pressão na Arena da Baixada sobre Santo André, Santos e Goiás. Para isso, entretanto, é preciso saber se o técnico An­­tonio Lopes – que atravessa grande momento como estrategista –, com toda a experiência que possui, conseguirá transmitir segurança e tranquilidade ao jovem time rubro-negro. A torcida deve entender que o nervosismo sai da arquibancada e passa para os jogadores dentro de campo.

Foi nítida a diferença de comportamento dos jogos na Arena da Baixada para os últimos longe de casa diante de Palmeiras, Corin­­thians e Internacional.

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