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As divas arrebatam as plateias com virtuo­­sismo vocal na interpretação de óperas famosas e se consagram eternamente na galeria do "bel canto" internacional.

As divas do futebol são os treinadores, cada vez melhor remunerados e com intensa exposição na mídia, aparecendo mais do que os próprios jogadores, que são os atores do espetáculo.

Se o futebol brasileiro experimenta tremenda baixa técnica, com fraca safra de bons jogadores e, sobretudo, de bons professores, o futebol europeu vive momento esplendoroso com os grandes times transformados em verdadeiras seleções e as divas se exibindo ao lado do campo.

Alguns são discretos, como Carlo Ancelotti, que comanda o Real Madrid na fase decisiva da Liga dos Campeões; outros são articulados, como Josep Guardiola, que conseguiu transpor para o Bayern de Munique a arte dos passes curtos; há os histriônicos, como Diego Simeone, que jogam junto com a equipe; e outros são simplesmente metidos a gênios temperamentais, como José Mourinho, que armou uma retranca tão forte no Chelsea a ponto de transformar o aguardado encontro com o Atlético de Madrid em uma partida comum, quase medíocre.

Com as ausências ilustres de Vanderlei Luxemburgo, Tite, Dorival Júnior e mais alguns que até outro dia brilhavam na ribalta do futebol brasileiro, a maioria dos treinadores está na berlinda. Com os cofres vazios, os dirigentes despertaram oferecendo oportunidades a uma geração que procura espaço na carreira como Cristovão, Jaime, Gílson Kleina e respeitável lista de candidatos a futuras divas do futebol.

Rodada

O Paraná pegará o Joinville com a necessidade de provar, primeiro ao próprio time, depois ao torcedor, que possui condições de lutar por uma vaga na Série A. O triunfo sobre o frágil Sampaio Corrêa não deixou dúvidas, entretanto, o empate em casa, com a Ponte Preta, pela Copa do Brasil, recolocou as interrogações na Vila Capanema.

Amanhã, no Alto da Glória, um jogo que tem tudo para ser bem disputado, especialmente pela qualidade técnica do Santos. Ou, pelo menos, pela badalação da crônica paulista em torno do novo time santista que saiu chamuscado no Estadual. Uma de minhas curiosidades é descobrir a fórmula de Celso Roth para o Coritiba marcar gols.

Se alguns atleticanos se entusiasmaram com a vitória sobre o Grêmio, é recomendável cautela, domingo, contra o Vitória. Se os problemas do Atlético se restringissem à perda de comando do treinador Miguel Ángel Portugal, mantido de forma intransigente pelo presidente do clube contra a vontade dos jogadores e dos torcedores, tudo seria simples. Bastava Petraglia deixar de ser teimoso e trocar de comandante. Só que o time, que já estava debilitado na Libertadores, tornou-se mais fraco neste início de Brasileirão.

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