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Não sei, amigo leitor cético, se é verdade que gente reencarna. Melhor não. Acho que a coisa deve dar muito trabalho. Mas não discuto com ninguém se a idéia é boa ou ruim, pouco importa.

Mas se a esse respeito nada posso adiantar, caro leitor, asseguro-lhe que os técnicos do futebol brasileiro, com muita freqüência, reencarnam.

Eles nem bem estão num lugar, logo aparecem em outro. Não mudam o nome, muito menos o estilo, mas trocam de lugar.

Eles simplesmente esquecem tudo o que vinham dizendo no clube em que trabalhavam, sacodem a poeira do novo agasalho, fazem juras de amor eterno ao novo time, não esquecem de destacar os grandes objetivos da diretoria que o contratou, da beleza do estádio, do carinho da torcida e do potencial da equipe. O que faz dessa ilustre classe ser mais imaginativa que qualquer um de nós.

Pois acrescentem à inteligência humana uma pitadinha de malícia para entrar no novo clima, entender as carências afetivas dos cartolas deslumbrados, dos torcedores apaixonados e daquela porção ingênua da crônica esportiva.

Diante dos últimos acontecimentos no Coritiba, por exemplo, cheguei à conclusão de que os dirigentes erraram ao colocar o filho de Antonio Lopes para substituí-lo. Pelo que pude constatar em suas últimas aparições nos programas esportivos da televisão, colocar a mulher do Lopes em vez do filho poderia ter rendido melhores resultados ao Coxa.

Ela é muito preparada, inteligente e, pelo jeito, entende do riscado. Mas deixa isso pra lá, afinal tem técnico contratado para tentar reabilitar o Coritiba e ele é Estevam Soares. Vida longa ao novo técnico !

Paraná na ponta

Houve de tudo um pouco, anteontem, na vitória do Paraná sobre a Adap.

O jogo foi bem disputado, com grande atuação do representante de Campo Mourão no que foi acompanhado pelo Paraná, atuando com garra e muita aplicação. Flávio defendeu pênalti, quatro gols, mas o melhor mesmo foi o árbitro não ter assinalado uma penalidade máxima contra a Adap e o bandeirinha ter interferido confirmando a infração que resultou no começo da virada tricolor.

Claro que sei que os árbitros auxiliares possuem a faculdade de ajudar o árbitro central. Entretanto, do jeito que anda desmoralizado o apito paranaense, recomenda-se que a turma vá devagar com o andor.

O Paraná venceu e pode terminar na ponta da tabela desde que some mais três pontos contra o Toledo e o Coritiba arranque pelo menos o empate da Adap.

No outro grupo, o claudicante Atlético tentará vencer para garantir todas as vantagens concedidas pelo regulamento ao primeiro colocado geral.

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