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Confirmando a gangorra da dupla Atletiba no campeonato, ontem foi a vez de o Coritiba ganhar e o Atlético perder. No Alto da Glória o Coxa foi superior em volume de jogo e determinação, mas acabou sofrendo o gol em lance infeliz do goleiro Vanderlei. Mas o melhor estava por vir com o gol magistral de Marcelinho Paraíba e a virada do argentino Ariel. Esse Ariel é mesmo uma figuraça. Depois de chutar uma bola toda torta no primeiro tempo arrancando vaias da torcida, acabou finalizando com sucesso no lance do gol da vitória coxa-branca com o gênio da leveza e da mobilidade de um Ariel, o espírito mitológico do ar.

Por mais que o Grêmio tenha tentado, não foi capaz de evitar a derrota.

Em Santo André o Furacão realizou excelente primeiro tempo e teve tudo para abrir a contagem, mas sentiu a falta do atacante Wallyson. Por mais que Wesley tenha se esforçado, o futebol do conjunto foi insuficiente para chegar ao gol, o qual acabou surgindo contra, no cabeceio infeliz de Valencia, determinando a injusta vitória do time da casa.

Na etapa final faltou mais ritmo e maior consistência técnica para o Atlético chegar pelo menos ao empate. A meia-cancha não funcionou, com atuações apagadas de Paulo Baier e Marcinho e, consequentemente, o ataque feneceu.

Todas as dúvidas em torno da gangorra da dupla Atletiba serão tiradas no clássico de domingo.

Gestão esportiva

No ano do centenário, entre tantas iniciativas, o Internacional organizou moderno curso nacional de gestão esportiva. Trata-se de uma parceria com organismos estaduais e a Fundação Educacional e Cultural do Internacional. É muito importante o empreendimento para melhor formação dos interessados em profissionalizar-se na área de gestão esportiva, ao mesmo tempo em que proporcionará o aprimoramento para aqueles que já atuam profissionalmente.

O curso é focado no futebol, compartilhando práticas de administração e técnicas gerenciais, planejamento estratégico, análise critica do mercado e desenvolvimento da técnica e formação de atletas, entre outros temas.

Lamentavelmente o governo do Paraná encerrou, de forma melancólica e inexplicável, as atividades da Universidade do Esporte que realizava diversos cursos em parceria com a Fundação Getulio Vargas e a Universidade Federal do Paraná.

Foi através da Universidade do Esporte – com sede no bairro do Tarum㠖 que as equipes brasileiras de vôlei feminino, ginástica olímpica e de todas as modalidades oferecidas a para-atletas fixaram-se em Curitiba transformando-a em padrão de excelência. Ao mesmo tempo estava em andamento o ousado projeto da Vila Olímpica de Curitiba, que seria o maior complexo esportivo do país, também desprezado.

Afinal, por que a prefeitura e o governo estadual não incentivam as práticas esportivas em melhores níveis?

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