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Mesmo sem ter alcançado padrão técnico apreciável, é evidente que o time do Atlético cresceu nas últimas partidas.

Carregados de críticas pelas más apresentações, tanto Geninho quanto os jogadores reagiram de forma adequada. Ou seja, assimilaram os comentários e as observações como alguma coisa natural dentro da atividade pública, e trataram de dar a resposta em campo.

Repito que ainda não se trata nada de excepcional, mas, pelo menos, agora Geninho desenhou uma equipe titular e os jogadores começaram a apresentar melhor rendimento. Se o miolo de zaga continua com problemas de posicionamento, o que facilita as coisas para os atacantes adversários, a meia-cancha melhorou, tanto na marcação quanto no procedimento de armação à partir da fixação de Julio dos Santos como titular.

Rafael Moura é um jogador exótico, pois alterna boas e jogadas bisonhas durante uma mesma partida e é capaz de marcar belos gols ao mesmo tempo em que desperdiça pênaltis com impressionante naturalidade. A principal novidade tem sido o jovem atacante Wallyson, com três gols nos últimos três jogos.

Decidindo o título estadual e encarando o Corinthians pela Copa do Brasil, a torcida atleticana tem bons motivos para lotar a Arena da Baixada.

Altos e baixos

Se o Paraná voltou a frustrar os seus torcedores com a eliminação na Vila Capanema e a suspeita de que a atual diretoria terá muitas dificuldades para recuperar o time nesta temporada, o Internacional continua barbarizando no Beira Rio. Agora foi a vez de o Guarani sofrer uma goleada.

Comparando o intenso ritmo de jogo da equipe gaúcha com a apatia que tomou conta do São Paulo, não foi difícil concluir que a diferença está na vontade de jogar. Não que os jogadores do São Paulo estejam fazendo corpo mole ou coisas do gênero. Apenas estão esgotados depois das exigências naturais das campanhas do tricampeonato brasileiro e de suas participações na Libertadores.

Muricy e seus comandados andam psicologicamente extenuados. Mesmo ações simples, durante uma partida, representam verdadeiro desafio para craques do nível de Hernanes, Jorge Wágner, Borges e outros.

Ao contrário, Nilmar, Taison, Guiñazu, Magrão e D’Alessandro andam voando em campo.

Tacada

Observando a ausência de bons times no Norte do Paraná e o crescimento do J. Malucelli, concluí que a grande tacada do empresário Joel Malucelli seria instalar o futuro Corinthians Paranaense em Londrina, Maringá ou qualquer outra das boas cidades da região.

Com a influência paulista no Norte, um Corinthians cairia como mel na boca dos torcedores, ao contrário da região metropolitana de Curitiba, onde a dupla Atletiba domina a paixão futebolística.

Seria uma jogada de marketing e preencheria um vazio no futebol norte-paranaense.

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