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Vira e mexe e todos os times do mundo sempre andam atrás do homem-gol, aquele artilheiro que resolve as coisas e garante as vitórias.

Mercadoria rara no mercado nacional, supervalorizada no mercado mundial, alguns homens-gols, mesmo em má fase ou em fim de carreira, como Ronaldo Fenômeno, Adriano e Romário, para ficar apenas com os nossos, continuam arrancando suspiros dos torcedores. Outros, em boa fase, como Fred, Liédson, Ilan, colhem os frutos do sucesso e mesmo Nilmar, em recuperação, é desejado por nove entre dez clubes importantes.

Eto’o tem seu retorno aguardado com intensidade pelo Barcelona, sobretudo após o fracasso do time no Japão.

Por aqui não é diferente. Até mesmo o poderoso São Paulo reconhece que não pode continuar alimentando sonhos de conquista contando apenas com Aloísio, Tiago ou Leandro no ataque. É preciso muito mais. O Inter aposta em Iarley e Alexandre Pato, o primeiro um veterano bem-sucedido e, o segundo, um projeto de craque comemorado antes da hora. Alexandre Pato poderá se tornar grande jogador ou até mesmo um goleador, mais ainda não é. Terá de provar em campo na próxima temporada.

Dos times paranaenses quem possui a melhor alternativa é o Coritiba, com o jovem Keirrison. Ele já mostrou que possui todas as características de um avante moderno e só precisa recuperar a forma física para ajudar o seu clube nos desafios que se apresentam no ano que vem. Além dele, Anderson Gomes é uma boa aposta, mas o Coxa vai precisar de muito mais para alcançar melhor nível técnico.

O Paraná perdeu os seus principais jogadores e a torcida aguarda ansiosa pelas novidades. Os empresários saíram à caça de novos talentos, enquanto os dirigentes se divertem com o sorteio dos grupos da Taça Libertadores da América.

O adversário da fase de qualificação será o Cobreloa, tradicional equipe chilena que chegou a decidir uma Libertadores com o Flamengo, mas que não tem aparecido com destaque ultimamente. Aumentam as chances de o Paraná seguir em frente e entrar na fase de grupos, enfrentando o Flamengo, o Real, da Bolívia, e o Maracaibo, da Venezuela.

E o Atlético, que também tem um calendário recheado, com Copa do Brasil e Copa Sul-Americana além dos campeonatos tradicionais, continua em compasso de espera. Ou, pelo menos, o noticiário tem sido escasso e pouco animador para o torcedor que sempre espera o melhor em termos de contratações e reforços.

A política de isolamento, dentro de um regime autocrático fechado e mal-humorado, transformou a diretoria atleticana em um enigma. Ninguém sabe o que se passa por entre os muros do CT do Caju e muito menos pelos corredores da Arena da Baixada.

Só resta ao torcedor esperar pelos anúncios oficiais dos arautos rubro-negros.

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