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Existe uma data emblemática no Caderno de Encargos da Fifa, que é a única que o Brasil não quer ver cumprida. O documento estabelece o dia 1.º de junho de 2012 – exatamente dois anos antes do mês de realização do Mundial – para a entidade rescindir o acordo para sediar. Isso só acontece no caso de o país escolhido não cumprir as garantias e responsabilidades no acordo de candidatura que foi entregue na última terça feira, em Zurique.

E tudo envolve o governo, que chancela a viabilização do megaevento. As principais exigências da Fifa ao governo envolvem assuntos como a entrada e saída do país; permissão de trabalho a estrangeiros; importação de equipamentos; isenção de taxas, etc.

Além disso, a parte mais importante do projeto é a recuperação da infra-estrutura aeroportuária, ferroviária, rodoviária, hoteleira e segurança publica, entre outras exigências.

O Paraná será beneficiado de todas as formas, a começar pela relevância dada ao aeroporto Afonso Pena para solucionar a crise aérea. Com a decisão do Ministério da Defesa de torná-lo centro das conexões para o Sul, haverá a necessidade de nova pista, de novos equipamentos e, finalmente, a chegada da reclamada alto tecnologia que possa evitar os constantes fechamentos do nosso principal aeroporto.

O transporte faz parte da logística que o Brasil precisa melhorar para receber as delegações, os turistas e as autoridades que assistirão à Copa do Mundo. A violência precisa acabar ou, pelo menos, diminuir nos grandes centros urbanos e os estádios, é lógico, terão de ser recuperados. Mãos a obra.

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EFABULATIVO: Aos 80 anos o vitorioso técnico e supervisor Hélio Alves estará comigo, terça-feira, a partir das 17 horas, nas Livrarias Curitiba da Boca Maldita, no lançamento do livro que conta a sua longa trajetória pelo futebol.

Dentre tantos fatos curiosos, o bom humor do Feiticeiro, como nesta passagem. Em 1978, o presidente Tonico Lück assistia aos jogos do Atlético bebendo uísque e o supervisor escalou o seu filho, o prestativo Paulinho, para cuidar da manutenção do balde de gelos do presidente.

Uma tarde, calor intenso no Recife, terminou o primeiro tempo com o Atlético jogando mal contra o Sport e perdendo por 2 a 0. No segundo tempo, depois da dura que Hélio Alves deu no vestiário, o Furacão empatou a partida.

Durante o intervalo, o ambiente carregado no vestiário, mais uma vez acumulando o cargo de técnico, ele entrou com cara de bravo e olhou para o zagueiro que estava chupando uma pedra de gelo:

– Vai devagar, negão... Não acabe com o gelo do presidente!

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