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Chegou o grande dia que definirá o futuro do Coritiba. Na sessão do STJD, o Coritiba terá a oportunidade de apresentar a sua defesa e tentar diminuir ao máximo a rigorosa punição que recebeu.A bem montada peça de defesa do clube pode reduzir a pena, excluindo-se a possibilidade de absolvição diante do clamor público e, sobretudo, da forte pressão exercida pela mídia nacional.Entendem os advogados do Coxa que a pena máxima fixada pela gravidade dos fatos é despida de rigor lógico-jurídico considerando que toda infração é sempre grave.A alusão à gravidade genérica dos acontecimentos, com o envolvimento de torcedores uniformizados na invasão do campo, falta de coordenação dos seguranças e desarticulação do aparelho policial militar que se apresentou em contingente insuficiente, sem o reforço de cães e sem armas eficientes de defesa – com os policiais cercados, acuados e agredidos pelos vândalos –, frustrou a defesa no primeiro julgamento.Esperam os especialistas que estão no processo que, no julgamento em grau de recurso, seja levado em conta o fato de a diretoria do clube ter alertado com antecedência a Secretaria de Segurança Pública do Paraná para as ameaças recebidas e o alto risco do jogo com o Flu­­minense, decisivo na luta contra o rebaixamento, além de ter tomado providências para tentar impedir exatamente aquilo que, desgraçadamente, acabou acontecendo.Como foi a primeira vez que tais fatos ocorreram no estádio que funciona desde 1932, o Coritiba conta com o benefício legal da primariedade e, por óbvio, a drástica diminuição da pena.PreservaçãoO Atletiba é mesmo o divisor de águas do futebol paranaense e, diante do banho de bola que levou do Coritiba ao jogar na retranca, em casa, caiu Antônio Lopes.Pelo que disse na despedida, parece que o veterano técnico está com o "desconfiômetro" quebrado. Foi a reação natural de quem tem filho envolvido nas relações profissionais e pai é pai em qualquer circunstância.Uma das falhas da diretoria rubro-negra, nos últimos anos, é a excessiva autonomia dada à comissão técnica no distante CT do Caju. Como em toda empresa, o patrão precisa estar de olho no dia a dia. Igrejinhas são formadas e o espírito corporativo predomina.O Atlético mudou o comando, mas necessita melhorar o padrão de contratação de reforços e avaliar de forma mais precisa o aproveitamento das revelações da base. Leandro Niehues já provou que conhece futebol e é muito trabalhador, desde os tempos do PSTC. Entretanto, ele precisa receber toda cobertura para lidar com os jogadores veteranos do elenco e, sobretudo, ter autonomia para substituir os garotos que ajudou a revelar e que não andam correspondendo no time principal. Para não ser queimado antes de decolar como técnico com potencial.

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