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Em meio aos fracassos e poucas glórias olímpicas dos nossos atletas, o Campeonato Brasileiro continua bombando e mexendo com o torcedor.

A rodada do meio de semana serviu para reabilitar dois times que estavam em baixa – Flamen--go e Internacional – e para tirar o Fluminense da zona de rebaixamento.

Está cada vez mais claro que o fator psicológico, em qualquer modalidade esportiva, é tão importante quanto a parte técnica, tática ou física. Vejam só os casos de Botafogo e Fluminense que, ao trocar de treinador, melhoraram o rendimento. Ney Franco faz sucesso com o Botafogo, que já está entre os primeiros, e Cuca, depois de uma péssima passagem pelo Santos, reanimou o Fluminense.

Caio Júnior ganhou novo fôlego na vitória sobre o Grêmio que, depois de muito sucesso, teve o goleiro Victor falhando pela primeira vez: soltou a bola para a frente propiciando ao Flamengo a marcação do primeiro gol. E a goleada sofrida pelo Palmeiras baixou um pouco a bola de Vanderlei Luxemburgo, que anda reclamando demais e vedete demais. Aliás, Luxemburgo na seleção representaria um retrocesso já que outros técnicos mais novos estão apresentando trabalho de primeira.

Atletiba em ação

Enquanto o Atlético se arrasta na competição com deficiências de toda ordem, o Coritiba terá uma partida de definição, amanhã, frente ao São Paulo.

Jogão no Alto da Glória, não só pelo bom momento do time coxa-branca, que contratou Dinélson, um meia armador que se estiver em forma pode ajudar bastante, mas pelo desespero que domina o São Paulo. Acontece que o atual bicampeão perdeu os títulos paulista e continental e se vê cada vez mais distante do tri nacional direto, que representaria o hexa alternado.

Quanto ao Furacão, Mário Sérgio e Moraci Sant’anna parecem assustados com o estado em que encontraram o time. Mal fisicamente, desarrumado taticamente e com um elenco tecnicamente sofrível, o Atlético terá muitas dificuldades para afastar-se do rebolo. Em condições normais e pela deficiência do Galo, daria para trazer alguns pontos do Mineirão. Daria ou dará? Vamos conferir.

Moçada bronzeada

Cercada de pompa e circunstância, a seleção brasileira de futebol masculino chegou a Pequim, mas saiu apenas com a modesta medalha de bronze.

Resultado de mais uma preparação mal feita, com um técnico inexperiente, com o presidente da CBF escalando Ronaldinho Gaúcho e este, como muitos outros, decepcionando inteiramente.

Ontem, 3 a 0 sobre a fraca Bélgica com dois gols de Jô. Curioso não? Depois de escalar os badalados Alexandre Pato e Rafael Sobis, o quase anônimo Jô entrou e deixou a sua marca.

Tem muito jogador querendo jogar apenas com o nome ou com a fama construída por uma mídia generosa e, de certa forma, irresponsável.

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