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O alto comando do Atlético foi infeliz no planejamento para as duas partidas na semana passada, cujas derrotas provocaram a queda da equipe e maior dificuldade para garantir a vaga na Libertadores pela via dos pontos corridos. O erro estratégico foi ter mandado o time misto para Criciúma, quando o indicado – alerta registrado por esta coluna antes do jogo – seria somar os três pontos diante de um adversário fraco, que luta desesperadamente contra o rebaixamento, e poupar os titulares mais desgastados no confronto com o Botafogo. Como saiu tudo errado, aumentou sensivelmente a responsabilidade de Vagner Mancini e seus comandados para os confrontos com o Flamengo.

Chegou a hora da verdade e a torcida eufórica foi condicionada a crer em um triunfo com boa margem no placar, sem sofrer gols na Vila Capanema. Sabemos que na teoria é muito bonito, porém na prática os jogadores terão de fazer por onde construir e merecer o resultado ideal.

No momento, o Furacão conta com mais trunfos do que o tradicional adversário, poderoso e acostumado com grandes decisões através dos tempos, começando pela compactação defensiva que poderá inibir as manobras de Elias e Paulinho, os principais articuladores do Flamengo, para que a bola chegue à feição até o goleador Hernane.

A defesa carioca é vulnerável no meio, mas conta com os alas Léo Moura e André Santos que apoiam bem, enquanto a defesa paranaense é segura, mas não conta com alas eficientes nas saídas de bola para o ataque. O atleticano Léo tem causado prejuízo pelo seu temperamento irascível e no lado esquerdo a retaguarda sempre foi frágil tanto no procedimento defensivo quanto na iniciativa ofensiva. O forte do Atlético é a pegada no meio de campo e a habilidade de Paulo Baier e Everton no municiamento dos velozes Marcelo e Éderson.

O show é caro

Do mesmo jeito que os dirigentes do PT tentaram corromper a base aliada através do mensalão e agora se proclamam presos políticos, como se não tivessem sido julgados por uma corte de Justiça isenta e constituída quase integralmente por membros nomeados pelos governos do partido, o Procon-RJ fez demagogia contra o aumento do preço dos ingressos na final da Copa do Brasil no Maracanã.

A secretária de Defesa e Proteção do Consumidor do Estado, a radialista e deputada licenciada Cidinha Campos, ameaçou com ação civil pública, coisa que não faz para combater os preços abusivos de shows e espetáculos com atrações nacionais e internacionais nos palcos do Rio de Janeiro.

Com o fim da geral no Maracanã, os fuzileiros navais e desdentados com radinho de pilha no ouvido viraram imagens do passado, apenas resgatadas pelos antigos filmes do Canal 100. O show do futebol é caro e a saída para quem não pode pagar o preço é adquirir o pay per view.

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