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Não foi como a torcida gostaria, mas o empate com o Vitória e a derrota do Criciúma conduziram o Coritiba antecipadamente para a Primeira Divisão. E o Coxa colocou as duas mãos sobre a taça de campeão.

O empate não chegou a ser frustrante porque o time vai disputar a Primeira Divisão no ano que vem e só deixará de ser campeão se houver uma combinação de resultados quase impossível.

O torcedor, entretanto, gosta de ver a equipe vitoriosa o que não ocorreu, ontem, confirmando que o Coxa voltou para o seu lugar mesmo com um futebol sem brilho. Aliás, ninguém brilha na Segunda Divisão que é, em última análise, uma competição de resultado, pois o que interessa é sair dela a qualquer preço.

Dentro desta concepção, o Coritiba agiu com acerto e conseguiu superar as limitações técnicas do time com excelente aproveitamento em casa e alguns bons resultados fora.

Os quatro gols foram bonitos, com destaque ao primeiro em que Pedro Ken serviu magistralmente Fabinho. No segundo gol, um tiro certeiro de Túlio a média distância. Joãozinho encarregou-se de marcar os dois gols baianos com rara habilidade.

O empate fez justiça ao que os dois times apresentaram em partida disputada com intensidade diante de um grande público.

Copa em Curitiba

Curitiba e o Paraná não saíram atrás na corrida para sediar um dos grupos da Copa do Mundo no Brasil.

Aquela leva de governadores presentes em Zurique serviu para despressurizar a CPMI do Corinthians – o que a CBF conseguiu com relativa facilidade – mesmo que a Fifa tenha afirmado que a sua instalação em nada atrapalharia a realização do Mundial em nosso país.

Fora da caravana holliday, mas decidida a ficar dentro da Copa de 2014, Curitiba precisa apresentar-se para o evento. Ou, por outra: seria interessante a Prefeitura Municipal formar um comitê organizador, em sintonia com o governo estadual e a CBF, com lideranças ligadas à rede hoteleira, turismo, marketing comercial e esportivo, restaurantes, comércio, indústria, transporte e, é lógico, ao planejamento de conclusão do estádio escolhido para o mega acontecimento que vai dominar as atenções nos próximos sete anos.

Esse comitê organizador deveria ser, obrigatoriamente, de alto nível para que não apresente vícios de origem e tenha transparente controle público para evitar gastos astronômicos e a má gestão de verbas, como aconteceu no Pan do Rio, por exemplo.

O povo brasileiro tem o direito de saber de onde sairá o dinheiro, onde entrará o dinheiro e nas mãos de quem passará o dinheiro.

A transparência nos negócios tornou-se tão fundamental quanto a decisão de investimento da cidade e do estado na realização de jogos da Copa do Mundo em Curitiba.

carneironeto@gazetadopovo.com.br

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