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Diversos grandes clubes não se deram bem neste início de temporada, entre eles o Atlético. Mas, se serve como consolo, ele está bem acompanhado: Coritiba, Cruzeiro, Internacional, Corinthians, Palmeiras, São Paulo e outros também quebraram a cara.

Pior para o Coxa, que vai encarar uma segundona pesada, mas o Cruzeiro e o Internacional, que fracassaram em suas tentativas, ficaram sem os técnicos Paulo Autuori e Abel Braga, enquanto Muricy balança no São Paulo. Por enquanto, Vadão balança, mas não cai.

Não que Vadão seja exatamente o único responsável pelo insucesso atleticano que, para tristeza de sua fiel e flamejante torcida, vai se tornando rotina. Ou seja, o Furacão ameaça chegar ao título, atiça a torcida, arrasta multidões à Arena da Baixada e acaba fracassando pela reduzida qualidade técnica do elenco. Tem sido assim nos últimos anos, com a única e honrosa exceção daquele título conquistado em cima do Coritiba na decisão por pênaltis.

O problema de Vadão são as suas convicções, já que ele demora demais para mexer durante os jogos. Anteontem, por exemplo, todo mundo viu que o ala Nei estava perdido e que o meia Evandro se arrastava em campo.

Pelo menos Pedro Oldoni deveria ter entrado, já no intervalo, para ficar próximo de Alex Mineiro e aproveitar os cruzamentos de Jancarlos ou as tramas de Ferreira. Mas nada de mudar, até que o Fluminense aproveitou-se da bobeira da zaga e carimbou a passagem para as semifinais da Copa do Brasil.

Mas o grande drama continua sendo a falta de contratar jogadores com maior envergadura técnica para aumentar a capacidade criativa e, sobretudo, de competição.

Sem um elenco forte dificilmente o Atlético conseguirá conquistar títulos importantes, mantendo-se na faixa intermediária daqueles times quase-quase. Quase bicampeão brasileiro, quase campeão da Libertadores, quase finalista da Copa Sul-Americana...

Estréia aguardada

É impressionante a movimentação no Alto da Glória. É um entra-e-sai de jogadores, com custos elevados e trabalho garantindo para os advogados trabalhistas, na tenaz luta contra o tempo.

A areia na ampulheta coxa-branca parece cair em quantidade excessiva toda vez que se anuncia a estréia do time no Campeonato Brasileiro da Segunda Divisão.

Segurando a ampulheta na mão direita e o santinho de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro na mão esquerda, o técnico Macuglia tenta montar a equipe que se prepara para enfrentar o Paulista, amanhã.

Pede-se a gentileza da imensa torcida coritibana que espere a observação de, pelo menos, meia dúzia de jogos para que se iniciem as cobranças ou os protestos. Se forem aplausos, podem começar amanhã mesmo.

Apenas após as apresentações dos recém-contratados é que poderemos promover uma análise do potencial do novo Coxa.

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