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Por mais apaixonados pelos seus times foi difícil os torcedores ignorarem o clássico entre Real Madrid e Barcelona concorrendo com os jogos dos campeonatos estaduais.

Aliás, a concorrência tornou-se pesada diante da fragilidade técnica dos times nos estaduais e na etapa eliminatória da Copa do Brasil. Até a Libertadores, diante do excessivo número de participantes na primeira fase, registra inevitável queda no padrão técnico com partidas disputadas em gramados ruins, arbitragens deficientes, agressividade dos torcedores apedrejando os ônibus que conduzem as delegações visitantes, violência nas arquibancadas e reduzido publico nos estádios.

Ao contrário, as quartas de final da Liga dos Campeões apresentarão confrontos imperdíveis para quem admira o futebol bem jogado, com desfile de craques em campos perfeitos, arbitragens corretas e publico educado em estádios lotados.

A diferença financeira, então, é abissal, pois enquanto o Bayern de Munique, atual campeão, arrecadou cerca de R$ 167 milhões na edição passada entre prêmios da Uefa e direitos de transmissão pela tevê, o Atlético-MG foi premiado pela Conmebol com apenas R$ 12 milhões pelo titulo de campeão da Libertadores.

Não sei até que ponto a diferença que assinala o momento dos maiores centros mundiais do futebol – Europa e América do Sul – reativa o "viralatismo rodriguiano" dos brasileiros, se bem que a seleção mostra-se em patamar diferente desde o retorno de Felipão. Ele suspendeu as experiências que derrubaram Mano Menezes, definiu o grupo, escalou o time e, como a maioria atua no exterior, não sofre os efeitos da mediocridade generalizada que tem caracterizado as competições no continente sul-americano.

Papelão

Os favoritos naturais do campeonato são os representantes da capital e o Paraná acabou eliminado em casa pelo time reserva do Atlético.

Sábado, o Coritiba sofreu para virar o placar diante de um voluntarioso Rio Branco que saiu na frente, mas não resistiu à reação sob a liderança de Alex, que voltou a desequilibrar em cobrança perfeita de falta. Tenho observado que Dado Cavalcanti está sentindo o peso da camisa do Coxa, pois comete pecadilhos incomuns mesmo para um treinador novato.

Ontem, mais encorpado na defesa e com Juninho e Zezinho no meio bastou para o Atlético dominar o Paraná e fazer o escore que classificou os garotos de Petkovic para as semifinais com dois golaços do habilidoso Marcos Guilherme.

O time tricolor esteve muito mal e revelou incapacidade para reverter a vantagem do adversário, nem mesmo pressionando com a intensidade que se esperava nos instantes finais para provocar a disputa por pênaltis – se marcasse pelo menos um golzinho. Foi um papelão do Paraná em plena Vila Capanema.

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