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Com a péssima campanha do time que não consegue ganhar um jogo há dois meses e meio, agravou-se a crise política do Atlético.

Ela ficou fora de controle depois da passeata da torcida pedindo a saída do presidente e cobrando mais competência na gestão do departamento de futebol.

Com o afastamento da antiga cúpula do futebol e as recentes renúncias de dois vice-presidentes, a diretoria atleticana parece que virou suco e o presidente Marcos Malucelli colocou-se em posição constrangedora.

Pessoa honrada, profissional competente e sério em suas atitudes, o presidente Malucelli sempre mereceu o respeito e o apreço de todos, entretanto cometeu uma série de erros na administração do futebol que, concomitantemente, com a pressão exercida pela oposição, conduziram a política do clube a esta situação extrema.

O presidente Malucelli foi infeliz em suas escolhas na composição do futebol profissional, exagerou no direito de equivocar-se nas contratações de supervisores, técnicos e, sobretudo, jogadores, fazendo com que a equipe perdesse o poder de competidor mesmo jogando dentro da Arena da Baixada.

Ele perdeu sustentação na própria diretoria porque agiu de maneira autoritária, encastelou-se, não ouviu pessoas experientes fora do clube, que poderiam ter lhe ajudado de forma desinteressada, apenas pelo amor ao Furacão, e falhou repetidamente.

O Conselho Deliberativo terá de encontrar uma solução para tentar salvar o time, seriamente ameaçado pelo rebaixamento, antes que seja tarde demais.

Rodada

Com a diminuição de ritmo e a perda de consistência técnica nas partidas fora de casa, mudou o panorama no Coritiba. Alguns jogadores passaram a ser cobrados e também a atitude contemplativa do técnico Marcelo Oliveira começou a ser questionada.

Quanto aos jogadores, o problema tem sido a ausência de peças importantes como Leandro Do­­nizete e Rafinha – este deve retornar amanh㠖, a queda de produção de Davi e o retorno me­­lancólico de Marcos Aurélio. Sen­­do tecnicamente o jogador mais completo do grupo, espera-se o quanto antes a plena reabilitação de Marcos Aurélio. Marcelo Olivei­­ra está apenas agindo com cautela, pois conhece as dificuldades do campeonato em disputa.

O que esperar do Atlético em São Januário? Renato Gaúcho está procurando reforçar o sistema de marcação – sempre muito falho; melhorar o rendimento do meio-campo repleto de jogadores veteranos que caem fisicamente no segundo tempo e ajustar o impotente ataque que só marcou dois gols em nove rodadas.

Hoje, na Vila Capanema, o reencontro do Paraná com a vitória. Este é, pelo menos, o pensamento do torcedor tricolor que se acostumou com as boas apresentações do time em seus domínios.

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