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Após a derrota para o Cianorte e o empate com o Nacional, o Coritiba terá pela frente o Cascavel. Porém, mais do que o adversário, o Coritiba terá pela frente todas as incertezas que acompanham o time nos últimos tempos.

Sim, porque o Coxa entra em campo atormentado pela necessidade de vencer; de mostrar que pode evoluir até o Campeonato Brasileiro, que representa o pote de ouro no fim do arco-íris com a classificação para a Primeira Divisão; e de aplacar a ira da torcida, cada vez mais inconformada com a fragilidade da equipe.

Como os movimentos oposicionistas continuam alimentando o noticiário e agitando o ambiente no Alto da Glória, agora com o lançamento prematuro de candidatos a presidente – três nomes já foram anunciados, o que denota falta de unidade nas hostes da oposição –, é impossível evitar que a ansiedade reflita no rendimento da equipe.

Com um técnico jovem, e que também necessita de afirmação diante da estatura do Coritiba, com um elenco renovado e ainda em fase de experiências, todo jogo representa novo desafio. Não será diferente, logo mais, contra o Cascavel.

Fim de testes

Ao encerrar a partida contra o Londrina, o Atlético dará por encerrada a sua fase de testes no campeonato. Ou seja, o jogo de hoje marcará a despedida do time B que, pelos resultados e pelas apresentações, mostrou poucos jogadores em condições de almejar um lugar ao sol no time principal.

Com isso, aumentou, sensivelmente, a responsabilidade de Vadão e dos jogadores titulares que, à partir de domingo, terão de entrar rachando contra o lanterninha Nacional.

Depois do dolce farniente de janeiro, os titulares devem estar voando para encarar a disputa pelo título estadual e o desafio da Copa do Brasil.

No ano passado, a experiência foi amarga, pois o Furacão acabou eliminado pela Adap, no Estadual, e pelo Volta Redonda, no torneio nacional. E tudo em plena Arena da Baixada.

Calama é ali

A torcida paranista está em estado de graça e confia plenamente no sucesso do time, amanhã, em sua aguardada estréia na Taça Libertadores da América.

Para alguns mais apaixonados, Calama fica ali. Aventuraram-se de ônibus, enfrentando os quase três mil quilômetros que separam Curitiba da cidade do Cobreloa.

Como convém em qualquer jogo de caráter internacional, o técnico Zetti seguiu cauteloso, disposto a manter a estrutura do time que vinha jogando, mesmo após as brilhantes atuações de Xaves e Josiel na goleada sobre o Londrina.

Além de não correr o risco de perder o controle do elenco, Zetti prefere estudar o adversário durante a partida para só depois assumir uma postura mais ousada e, conseqüentemente, mais ofensiva.

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