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De primeiro colocado do turno a último do returno, o Coxa tornou-se um time tecnicamente caótico.

Ou seja, os incríveis erros cometidos pelos jogadores transformaram uma classificação que parecia tranqüila em desesperada batalha pela vitória que possa quebrar a impressionante seqüência de maus resultados.

Ontem o jogo foi bem disputado, com o Ceará superior na etapa inicial quando não só deixou de marcar como poderia ter aplicado uma goleada não fossem as grandes defesas de Artur.

No começo do segundo tempo o zagueiro Marcelo Batatais perdeu a corrida para o atacante cearense e cometeu pênalti, que Artur quase defendeu. Jogando com bravura, porém sem articulação técnica, o Coritiba lançou-se ao ataque mas, novamente, todas as chances foram desperdiçadas. No plano individual, a coleção de gols perdidos da noite ficou por conta de Edu Salles.

No final, o segundo gol para sacramentar o triunfo do Ceará empurrando o Coxa mais longe da zona de acesso.

Vila Iluminada

Luzes em Vila Capanema, logo mais, para iluminar o Paraná no jogo com a Ponte Preta.

Poder voltar a assistir uma partida no velho estádio Durival Britto e Silva faz lembrar antiga piada que você ouvia em Madri quando chegava e encontrava a capital espanhola em obras. E os espanhóis chiando: "Madri vai ser uma ótima cidade, no dia em que ficar pronta."

Voltava lá tempos depois, para tropeçar em novas obras e ouvir a mesma piada. E não há de ver que Madri está ótima, mas continua em obras.

Assim é a Vila Capanema, cuja reabertura foi ardentemente aguardada pela torcida paranista. E a Vila Capanema será um ótimo estádio quando ficar pronto.

No campo, as esperanças de um triunfo reabilitador sobre a Ponte Preta.

Alçapão

Mesmo sem que percebêssemos, devagarzinho, jogo a jogo, o campo do Juventude foi se transformando em alçapão dos times paranaenses.

Nenhum dos nossos consegue ganhar em Caxias do Sul. Pode ser em má fase, em boa fase, mas nem Atlético, nem Paraná e muito menos o Coritiba conseguem sair vitoriosos do estádio Alfredo Jaconi.

Há dois anos, no embalo de tentar conquistar o bicampeonato nacional, o Atlético chegou a fazer 3 a 0 no Juventude, mas recuou demais, medrou e cedeu o empate. Dali em diante o sonho foi ficando mais difícil até que entregou de bandeja o título para o Santos em novo empate, daí em Erechim.

E, hoje, como será?

Mais do mesmo ou uma atuação implacável, determinada e suficiente para quebrar o encanto a ponto de tornar o Furacão finalmente vitorioso na cancha do Juventude?

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