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Era o tipo do jogo para o Coritiba confirmar a superioridade técnica sobre o Bahia e faturar os primeiros três pontos longe de seus domínios. Mas o Coxa emperrou, de novo.

Não que tivesse feito uma má apresentação. Até pelo contrário, a equipe cresceu no segundo tempo, pressionou, Léo Gago acertou uma bola na trave e por pouco Marcos Aurélio não marcou de meia bicicleta, mas as finalizações foram imperfeitas e a partida ficou no empate sem gols.

Nem mesmo a expulsão de Leandro Donizete, que reapareceu após longa inatividade, diminuiu o ímpeto alviverde. Mas também os ingressos de Anderson Aquino e Geraldo não deram aquela força ofensiva necessária. Houve, na verdade, certa dispersão do sistema ofensivo que simplesmente não conseguiu impor-se ao adversário para chegar ao gol da esperada primeira vitória fora de casa.

O técnico Marcelo Oliveira e os jogadores lamentaram a oportunidade desperdiçada, afinal o Bahia cumpre campanha irregular e René Simões teve a cabeça pedida pela torcida que não economizou vaias no final.

Pena cumprida

O Atlético passou quase três meses sem ganhar um jogo, cumprindo integralmente a pena imposta pelos equívocos cometidos na gestão do seu departamento de futebol. E nem por isso a fiel torcida afastou-se da Arena da Baixada, tanto que mesmo sem vencer há dez rodadas, 14 mil pessoas vibraram com o sofrido triunfo sobre o Botafogo. Essa torcida merece muito mais respeito e consideração por parte dos cartolas envolvidos na mesquinha disputa pelo poder no clube.

Foi uma partida na qual as equipes, em mau momento na competição, procuraram superar as deficiências com garra e aplicação. E o Furacão saiu-se melhor, primeiro pela organização tática que vem evoluindo desde a chegada do técnico Renato Gaucho; segundo, pela união que não existia entre os jogadores e pode ser observada no espírito de luta da equipe e, terceiro, pelo aproveitamento do uruguaio Morro Garcia, que, finalmente, respondeu a expectativa marcando os dois gols da sofrida primeira vitória.

Gente grande

O Paraná voltou a jogar como gente grande, sábado em Criciúma, e arrancou importante vitória na sua marcha batida para voltar a Primeira Divisão.

Foi um jogo disputado com muita intensidade, durante o qual prevaleceu a sólida estrutura de marcação armada pelo técnico Roberto Fonseca e o equilíbrio da meia-cancha tricolor. No plano individual, Cambará confirmou a sua importância na equipe ao mostrar futebol de qualidade e conseguir assinalar o gol decisivo no difícil duelo em Santa Catarina.

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