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Pelo inexplicável recuo e mau futebol apresentado no segundo tempo o Coritiba acabou castigado no final, através de um pênalti ingenuamente cometido por Robinho e convertido pelo Sport Recife, entrando de vez no rebolo do rebaixamento.

Se jogou de igual para igual na etapa inicial, na etapa complementar a apresentação do time de Marquinhos Santos foi bisonha e apenas uma vez chegou ao gol adversário: Lincoln – figura decorativa em campo tanto quanto Everton Ribeiro, Marcel, Everton Costa e outros – finalizou e o goleiro pernambucano praticou a defesa.

A retaguarda coxa-branca esteve bem sintonizada mesmo sob forte cerco adversário em torno da grande área. A maior dificuldade foi a saída para os contra-ataques, algo impossível com o baixo rendimento dos jogadores de ligação e a pouca movimentação dos atacantes.

No mais, só deu Sport Recife com amplo domínio das ações, muita pressão e uma saraivada de finalizações obrigando o goleiro Vanderlei a realizar defesas espetaculares que deixaram atônitos os torcedores na Ilha do Retiro. Vanderlei salvou, verdadeiramente, o Coxa de sofrer uma goleada na noite de ontem.

Na fila de espera

O Atlético experimentou as mais diversas sensações nesta temporada: o quase título estadual conquistado diretamente, posto a perder pela imprudência do uruguaio Ramon Carrasco ao escalar o zagueiro Manoel como centroavante, desperdiçando dois pontos fundamentais no inesperado empate com o J.Malucelli; nas finais com o Coritiba, o time não apresentou cacife técnico para quebrar o tabu de três anos e vencer a primeira partida na Vila Capanema.

Foi mal na Copa do Brasil e começou de forma equivocada na Série B do Brasileiro, vítima da precipitação dos dirigentes que fecharam a Arena da Baixada antes do tempo – lembrando que o Internacional continua jogando no Beira-Rio também em obras para a Copa; só após novo lote de contratações e a fixação do professor Drubscky como técnico o Furacão acertou o pé, adquiriu contornos de competidor respeitável e, logicamente, entrou na disputa.

Só que um pouco tarde e por isso amarga a fila de espera com a obrigação de vencer e de torcer contra os concorrentes que estão na frente.

Sábado, quebrando mais um recorde de público em estádios da capital, o Atlético foi superior no primeiro tempo, desperdiçou chances de fechar o escore, sofreu o empate em falha grosseira do ala Maranhão e foi buscar o resultado quando o Ceará se apresentava melhor. Dois golaços de Elias e Marcão, mas o sufoco foi grande e por pouco os cearenses não empataram.

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