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A nossa capital sempre esteve atrasada em relação à Copa do Mundo, co­­meçando pelo desprezo do ex-governador, que não recebeu o presidente da CBF quando ele iniciou a distribuição do caderno de encargos da Fifa por todos os estados que reuniam condições de servir como subsede do evento.

Ricardo Teixeira não esqueceu a desfeita e, no momento de definir a tabela dos jogos, aqueles que o trataram com apreço e consideração foram premiados. A decisão foi eminentemente política, tanto que o Rio de Janeiro não reclamou pelo fato de correr o risco de não ver a seleção brasileira ao vivo, pois ganhou a final e mais seis jogos envolvendo outras seleções, além de ser a sede da Fifa durante o Mun­­dial e o centro internacional de mídia.

Curitiba, com atraso político e mercadológico, recuperou a condição e conseguiu incluir-se entre as doze cidades eleitas, mas continuou com problemas que até agora não foram resolvidos, destacando-se a conclusão da Arena da Baixada.

Muitos torceram o nariz pelos quatro jogos da primeira fase programados para a cidade, entretanto é importante destacar que no Rio de Janeiro e Brasília, os maiores contemplados, com sete jogos, a diferença não é tão grande. Se faltou uma partida da fase de mata-mata a culpa foi da inabilidade e inércia dos políticos locais e do completo desprestígio do futebol paranaense perante a CBF.

Discutir a importância das seleções que nos visitarão soa provinciano, afinal cada país estará unido em torno da sua equipe e grandes potências não são cabeças de chave na Copa, mas mesmo sem tradição futebolística arrastam milhares de torcedores. Entre esses estão os Estados Uni­dos, o México, a China, o Japão e diversos países europeus.

Diante das circunstâncias do processo mal conduzido pelas au­­to­­ridades paranaenses e do retardamento do cronograma de obras do Estádio Joaquim Américo, estou do lado daqueles que se sentem re­­com­­pensados, afinal dobramos o nú­­mero de jogos da Copa de 1950 para a de 2014. Não é nada não é na­­da, não é nada mesmo – e mãos à obra.

Atletiba

Patinando no Campeonato Bra­sileiro, a dupla Atletiba entra em campo para mais uma rodada.

O Coritiba, meio desanimado com os últimos resultados, vai enfrentar um São Paulo desesperado em busca da reabilitação e vivendo nova fase de transição, com a mudança de treinador. Pa­­ra quem conta com Lucas, Dago­berto, Rivaldo, Luís Fabiano e ou­­tros, a campanha do tricolor paulista é decepcionante. O Coxa sonhou alto, mas caiu na dura realidade.

O Atlético, em meio à surrealista tempestade de egos e sortilégios dos seus cartolas, tenta recuperar energia suficiente para reunir um time melhor estruturado no jogo com o Ceará e ganhar um pouco de oxigênio para as próximas batalhas na tremenda luta contra o rebaixamento.

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