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Coritiba e Vasco são equipes tradicionais, competitivas, porém sofridas e que ostentam os últimos títulos da Série B do futebol brasileiro. O Vasco ficou com a taça em 2009 e o Coritiba é o atual campeão.

Para chegar às finais da Copa do Brasil o Vasco percorreu longo caminho e teve de recuperar em curto espaço de tempo o abalo sofrido pela perda do título estadual para o Flamen­­go. O Coritiba, ao contrário, vem no embalo desde o ano passado, acumulando recordes e títulos que deixaram a sua torcida em completo estado de euforia. A explosão de contentamento ao final do jogo em que venceu o Ceará, com belíssimo gol de Anderson Aquino, foi a senha para o otimismo e a confiança que asseguram o alto astral da massa coxa-branca.

O treinador Ricardo Gomes conseguiu equilibrar o time vascaíno que, mesmo sem muito brilho, tornou-se aguerrido e em condições de tirar proveito dos erros cometidos pelos adversários. Isso ficou claro nos últimos confrontos com Atlético e Avaí, onde se verificou igualdade de forças, mas com o experiente elenco revelando maior capacidade para decidir.

A chave do sucesso é o veterano e categorizado Felipe, que harmonizou as jogadas na meia cancha, coisa que a equipe não vinha conseguindo até o seu retorno a São Januário. E, por falar em São Januário, foi melhor para o Coxa jogar a primeira partida na terrível arapuca carioca para decidir o título em casa.

Coincidentemente, o Vasco jogará no Alto da Glória pelo Campeonato Brasileiro e, três dias depois, fará a final no mesmo local. Portanto, as equipes terão a oportunidade de realizar um teste final entre os dois jogos da fase decisiva da Copa do Brasil.

Diante disso, será fundamental o comportamento da equipe paranaense em São Januário, pois tudo o que puder agregar representará vantagem nas duas vezes consecutivas que receberá o adversário dentro de casa.

O Coritiba chega pela primeira vez à decisão da Copa do Brasil e com todas as possibilidades de conquistá-la, já que no plano geral deixou melhor impressão do que o Vasco. Apenas a estrondosa goleada de 6 a 0 sobre o Palmeiras significa respeitável cartão de visitas. E tem mais: o Coxa conta com uma defesa segura e uma meia cancha que marca implacavelmente com mobilidade e técnica suficientes para conduzir a bola ao ataque com eficiência. O ataque é fulminante mesmo sem contar com a principal estrela, Marcos Aurélio, que se recupera de lesão.

Outro aspecto que devemos levar em consideração para motivar ainda mais o nosso representante é o fato de que a decisão será frente a um dos considerados "grandes" pela mídia nacional. Ou seja, ainda há quem afirme que os dois títulos brasileiros obtidos pelo futebol paranaense aconteceram porque as decisões foram contra times "pequenos": Bangu, em 1985 e São Caetano, em 2001.

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